Para ele, a segregação foi incentivada pelo atual presidente Jair Bolsonaro e que o momento que o Brasil está vivendo deve ser de reflexão.
“Esse é um momento de a gente virar essa página da história. Uma página que foi triste, em que houve um aumento muito grande de vários tipos de agressões, desde a ordem política até a ordem de discriminação, como o assassinato de povos indígenas”, disse.
O parlamentar pontuou que o Brasil passou por um momento de obscurantismo nesses últimos quatro anos, destacando, entre outros pontos, o direcionamento ao fascismo que o movimento do atual presidente tem. “Símbolos iguais, discursos parecidos, segregação”, observou.
Além disso, citou o que chamou de “captura dos órgãos institucionais” e “processo de judicialização da gestão pública”, lembrando da operação Lava-Jato e da indicação do procurador do Ministério Público Federal fora da lista tríplice escolhida.
O parlamentar abordou também a diminuição do poder de compra dos cidadãos e do poder aquisitivo, além da falta de ajuste nos salários mínimos acima da inflação e das merendas escolares nos últimos quatro anos. “Não é à toa que, pelo Interior, você vê uma criança com biscoito e com um suquinho para lanche”, lembrou.
A diversidade partidária na política e reafirmou a democracia como modelo ideal para a sociedade também foi lembrada pelo deputado.
”Esses grupos do centro, do centro-esquerda e até alguns da direita podiam estar gerindo e compondo um país de uma forma democrática, laica e respeitosa, compreendendo a importância da correção da desigualdade social, tendo coragem para fazer o que é necessário e evitando uma polarização que chegou ao extremo. O melhor sistema, com todos os seus vícios, com todos os seus problemas é e continuará sendo a democracia”, pontuou.
VM/AT