Segundo o parlamentar, a secretária-geral da ADUFC e professora, Helena Martins, e os demais membros do sindicato, foram vítimas de perseguição por denunciar a conduta de um grupo de estudos da universidade no combate à pandemia contra a Covid-19. “Uma das instituições mais respeitadas do Ceará, com inúmeras contribuições à sociedade brasileira, mostra que não há limite para a truculência e fraqueza. Feita a denúncia pela ADUFC, a reitoria responde com uma nota em que não enfrenta, se esquiva, como é prática dos covardes”, pontuou.
Renato Roseno afirmou que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da universidade não se baseou na ciência para guiar as atividades do grupo “É uma das maiores vergonhas que poderiam ter acontecido. Foram analisadas quase 30 atas de técnicas orientadas pelo negacionismo. A universidade hoje tem seu reitorado ilegítimo, quem ocupa o cargo na UFC não foi votado”, afirmou.
A proporção da pandemia no Brasil e do tratamento precoce também foi lamentado pelo parlamentar. “A certeza é que a ciência salvou muitas vidas, houve um esforço sanitário imenso para evitar mortes. A ciência comprovou a ineficiência do tratamento precoce e perseguição a uma vacina”, acrescentou.
Em aparte, a deputada Augusta Brito (PT) solidarizou-se com a professora e defendeu o fim do machismo. “É lamentável que nós ainda tenhamos que estar ouvindo frases desse tipo. Como é importante ter mulher naquela inteligência. Não vamos permitir que esse tipo de violência moral seja atingida”, pontuou.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) lamentou as atitudes arbitrárias por parte da universidade. “Queria me solidarizar com a professora que sentiu essa ação e queria repudiar práticas antissindicais”, disse.
JI/AT