O parlamentar disse que esse reajuste é uma conquista histórica da categoria. “Esse piso não é apenas uma conquista da Federação, mas de uma união, resultado de uma luta que aumentou por lei, graças a uma luta nacional dos professores, a contrapartida do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Esse recurso permitiu que o estado do Ceará pudesse dar esse aumento. Os gestores municipais tiveram vantagem. Nós já temos 78 cidades que adotaram o reajuste, mas estão faltando 106 municípios que não deram o reajuste ainda”, pontuou.
Carlos Felipe lamentou a ausência de reajuste no município de Crateús. “Precisamos fazer justiça aos professores do Ceará. É com muita tristeza que nós verificamos a ausência do reajuste no município de Crateús, que não fez a boa divisão das sobras. Eles já tiveram problemas seríssimos nos precatórios. A gente precisa que as entidades locais, professores, Câmara Municipal, gestão política façam esse trabalho. Tem escola em Crateús em que o aluno recebe cinco biscoitos e um suco, sem direito de receber o sexto biscoito. Crateús teve dois meses em que os transportes foram pagos sem ter transporte, e até agora não tivemos uma resposta efetiva”, relatou.
Para o deputado, a educação deve ser isenta de influências locais. “Eu defendo que os índices de educação sejam em todos os anos escolares e isentos de possibilidades de influência pelas gestões locais, para que a gente possa prestigiar mais a qualidade, para que os secretários façam justiça aos professores, que façam concursos, seleção para os seus diretores; durante muitos anos não ocorreu seleção para diretores”, observou.
JI/AT