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Governistas divididos sobre coligação única - QR Code Friendly
Segunda, 27 Novembro 2017 04:56

Governistas divididos sobre coligação única

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Governistas têm aproveitado as sessões no Plenário 13 de Maio para fazer traçar estratégias que possam garantir a eleição de mais nomes da base Governistas têm aproveitado as sessões no Plenário 13 de Maio para fazer traçar estratégias que possam garantir a eleição de mais nomes da base ( Foto: José Leomar )
A indefinição quanto à provável aliança entre o PMDB e a base aliada do governador Camilo Santana (PT) tem causado ansiedade e preocupação entre deputados estaduais governistas na Assembleia Legislativa. Alguns parlamentares, sempre que se encontram, não discutem outro tema a não ser a disputa eleitoral do próximo ano, inclusive sobre como serão compostas as chapas proporcionais com e sem a sigla peemedebista. Durante toda a semana passada, foram frequentes os diálogos entre deputados tratando deste assunto. Cálculos e mais cálculos foram feitos pelos parlamentares, no próprio Plenário 13 de Maio, em busca de um denominador comum que resultasse em reeleição para eles. Com a possibilidade de aliança com o PMDB, governistas estão preocupados em saber se devem ou não formar coligações. A eventual consolidação da aproximação entre os dois partidos para 2018 deve repercutir na chapa proporcional, pois há quem defenda que todas as legendas aliadas estejam unidas para eleger o maior número possível de postulantes à Assembleia. "Se for feita essa aliança com o Eunício e o Camilo, é importante que o PMDB se coligue proporcionalmente com todos da base, com PP, PDT, todo mundo, um 'chapão' com 45 ou 50 nomes", defendeu Osmar Baquit (PSD). O parlamentar informou ao Diário do Nordeste que deve se filiar à sigla pedetista na abertura da janela partidária, em março. Baquit e outros parlamentares são defensores de aliança construída em um grande bloco, com possibilidade de eleger até três dezenas de parlamentares aliados do governador, em eventual vitória de Camilo Santana na disputa à reeleição. Conforme o Diário do Nordeste noticiou na última semana, o Partido dos Trabalhadores (PT) estuda ir para a disputa proporcional isoladamente, pois, segundo disse o deputado Elmano de Freitas, a agremiação saiu prejudicada do pleito de 2014, quando elegeu apenas dois parlamentares. Cálculos No entanto, segundo os cálculos de alguns parlamentares, em uma coligação grande, há a possibilidade de a base aliada eleger até 32 deputados, sendo que alguns podem ser chamados para o secretariado do Governo e, assim, os suplentes também seriam beneficiados. "O 'blocão' é uma vantagem muito grande", sustentou Osmar Baquit. O deputado Julinho (PDT) também é entusiasta da aglutinação de toda a base em um grande bloco para eleger o maior número possível de coligados. "Um 'blocão' seria o ideal. Os partidos pequenos também podem se juntar e, assim, faríamos dois blocos da base. Eu acredito que tudo esteja se encaminhando neste sentido", afirmou o pedetista. Já Walter Cavalcante, do PP, disse que conversou com alguns colegas e chegou à conclusão de que a ida do PMDB para a base governista não representaria clima ruim para a gestão ou para uma futura chapa do Governo. "Acho que isso não vai afetar a proporcionalidade dos votos, até porque, se for perceber, a quantidade de votos dos membros do PDT é muito grande. O PP, PDT ou PT indo sozinhos não é bom para ninguém. Se formos todos juntos, teríamos maior número de representantes eleitos", argumentou o parlamentar. Centro-esquerda O PCdoB, segundo o deputado Carlos Felipe, em princípio deve marchar sozinho para a disputa estadual, com chapa própria, mas pretende se coligar com partidos que façam parte da "frente ampla de centro-esquerda", que englobaria PT e PDT. Quanto ao Governo do Estado, o parlamentar do PCdoB disse que o partido seguirá apoiando o governador Camilo Santana, mas que vai defender a pré-candidatura da deputada Augusta Brito ao Senado. Apesar de reconhecer a necessidade de uma aliança entre o PMDB e a base governista, ele ponderou que há entraves que dificultam tal proximidade. Silvana Oliveira, do PMDB, corroborou com Felipe e disse que o que lhe preocupa é a incerteza de um posicionamento político que justifique a aliança de Camilo Santana com Eunício Oliveira no Ceará. "O Ciro não deverá aceitar isso, pois, se acontecer, será o fim da credibilidade em ideias", apontou.
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