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Deputados divergem sobre programa de Jair Bolsonaro - QR Code Friendly
Segunda, 05 Agosto 2019 06:25

Deputados divergem sobre programa de Jair Bolsonaro

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Deputados estaduais cearenses divergem sobre a eficiência do programa Médicos pelo Brasil, anunciado pelo Governo Federal, na semana passada, para substituir o Mais Médicos.   O programa, que planeja abrir 18 mil vagas, promete aos profissionais do setor um plano de carreira e remuneração de até R$ 21 mil, no primeiro ano de atuação, com a promessa de ganhos de até R$ 31 mil ao longo do tempo. Os valores são muito superiores ao que era pago pelo Mais Médicos, cuja bolsa era de R$ 11,800, mais ajuda de custo.   Para a deputada Doutora Silvana (PR), a iniciativa vai ampliar a oferta de médicos em locais de difícil acesso e alta vulnerabilidade. A parlamentar enfatiza que o Médicos pelo Brasil vai valorizar os profissionais, assinar a carteira e conceder o direito a férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e 13º salário. “Quanto mais distante o médico for, mais vai poder ganhar. Caso os profissionais queiram levar junto a família, poderão levar”, assinala.   Durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, na última semana, a deputada há havia criticado o Mais Médicos, implantado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “Aquele programa trazia para o Brasil profissionais não qualificados, sem Revalida e sem critério. Os médicos cubanos eram escravizados e Cuba ficava com grande parte do salário desses profissionais. Agora, isso acabou e, em nome da categoria, fico extremamente feliz”, apontou.   A parlamentar elogiou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e salientou que vai fazer um requerimento para solicitar a presença dele em uma das reuniões da Comissão de Saúde da Casa. “A valorização agora é para o médico brasileiro e, com o programa Médicos pelo Brasil, podem receber o título de especialistas em Medicina da Família”, acrescentou. Já na opinião do deputado Carlos Felipe (PCdoB), hoje, o governo compreende que falhou ao encerrar o vínculo com os profissionais cubanos. “Claro que temos que priorizar os médicos brasileiros. Mas, se não tínhamos quem ocupasse as vagas em lugares específicos, precisávamos dar essa oportunidade a esses profissionais que demonstraram tanta competência e carinho com nosso povo”, justificou. Carlos Felipe questionou ainda as possibilidades de qualquer programa de saúde pública ter sucesso, diante do congelamento de recursos para a área. “O programa está bem desenhado, mas sem aumento de investimento, não será possível. Desde 2012, não temos reajuste no repasse de verbas do Governo Federal. Vá em qualquer setor de emergência e pergunte se o serviço de saúde pública piorou. Estamos vendo municípios e estados se desdobrando para realocar recursos”, lamentou.   Crítico do governo Bolsonaro, o deputado Moisés Braz (PT) também falou sobre o tema. Ele lembrou que a “grande conquista” do programa Mais Médicos foi levar os profissionais para atender em comunidades extremamente necessitadas. “Estes profissionais mereciam título de cidadão dos municípios que atenderam pelos serviços prestados, com qualidade, dedicação e carinho”, opinou. Defesa Doutora Silvana voltou ao tema para pontuar que acredita no programa, já que o governo de Jair Bolsonaro “inspira critério e qualidade”. A parlamentar também criticou novamente o Mais Médicos. “Acredito que há bons profissionais cubanos. Acredito que eles realmente ajudavam a população, e eles são bem-vindos, mas entendo que os profissionais que tratam nosso povo devem ser submetidos ao Revalida, e nem todos do Mais Médicos passavam pelo exame”, lembrou.   Na avaliação dela, o Mais Médicos servia para financiar a “ditadura cubana”, já que os médicos direcionavam 80% do seu salário ao governo cubano, segundo a parlamentar. A deputada rebateu críticas ao Médicos pelo Brasil e afirmou que também, quer a melhoria da saúde do Brasil. Para ela, os problemas na saúde atuais decorrem de “ingerência”. “Esses recursos devem ser usados com competência e dignidade, e o governo Jair Bolsonaro busca resgatar esses valores”, defendeu. Durante o debate, o deputado Queiroz Filho (PDT) disse não concordar com as iniciativas do Governo Federal, porém elogiou a gestão do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Já o deputado Tony Brito (Pros) destacou o pronunciamento da parlamentar e frisou a importância de defender melhorias na saúde.
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