Incertezas de um partido
O deputado Heitor Férrer, por conta das movimentações políticas em torno do lançamento da sua candidatura à sucessão da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, e ao defender a sua decisão e do seu partido, teceu alguns comentários e críticas à maneira como estão aliados partidos como o PT e o PSB. Como se trata de um parlamentar pertencente a uma sigla ainda participante do bloco de apoio ao Governo do Estado, houve algumas reações, partidas de determinadas lideranças do PT, principalmente do presidente municipal do partido, em Fortaleza, Raimundo Ângelo. Sobre o problema, assim se manifesta aquele dirigente petista: “Não entendo por que ele (Heitor), um eterno opositor dos Ferreira Gomes, vem criticando a aliança do PT com o PSB. Aliás, é bom lembrar que o partido dele também é da base aliada”. É no que dá um País viver a situação do Brasil, onde um verdadeiro “enxame” de partidos, ou se unem em coligações sem harmonia ideológica, ou são obrigados a tentarem “carreiras solo”, tendo que, como no caso do deputado Heitor Férrer, que criticar esta situação. A verdade é do conhecimento de todos os que acompanham o vai-e-vem da política: o PDT, tanto em nível local e regional, vivencia um momento de grandes indecisões no âmbito federal, haja vista o fato de que estaria em fio a sua aliança com a base política da presidente Dilma, por se ver marginalizado em termos de ministérios e outras posições. Como trata- se de um dos poucos partidos brasileiros tidos como ideológicos, seria este o momento do PDT tentar recuperar a sua força própria. Só que, para isso, teria que lançar fora os laços que ainda o ligam à coligação governista em Brasília, no Ceará e em Fortaleza. Aí, sim, Heitor e todos os pedetistas poderiam criticar certos arranjos políticos que não é só ele que criticam.
MAIS CIDADANIACom a inauguração do imponente Edifício José Euclides Ferreira Gomes, dotado de equipamentos de grande utilidade para toda a sociedade, o presidente Roberto Cláudio coloca a AL na vanguarda dos demais Legislativos do Nordeste, como reduto da cidadania.