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Cotas de gênero e raciais em foco no encontro sobre mulheres na política - QR Code Friendly
Segunda, 29 Novembro 2021 18:37

Cotas de gênero e raciais em foco no encontro sobre mulheres na política

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O I Encontro Estadual de Mulheres na Política prosseguiu na tarde desta segunda (29/11) e um dos temas debatidos foi “Cotas de Gênero e Raciais nas Eleições de 2022”.

A mediadora do evento, Raquel Andrade, coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa (PEM), destacou a importância do evento e informou que a Procuradoria Especial da Mulher da AL está ampliando o número de procuradorias no Ceará. Ela ressaltou que são quatro já instaladas no interior e, até o fim do ano, deverá chegar a 40 no Ceará. “A ideia é conseguir ampliar até o fim do ano que vem para 100 procuradorias da mulher no Ceará”. O PEM tem atuado fortemente na conscientização sobre direitos das mulheres e o combate à violência contra a mulher, pontuou.

A primeira expositora do painel foi a covereadora pela Mandata Coletiva Nossa Cara, Louise Santana (Psol). Ela avaliou que houve avanços na elegibilidade das mulheres nas eleições 2020, em comparação com 2016, mas disse que o número ainda é “irrisório”. De acordo com ela 4,4% das mulheres no Brasil foram eleitas para gerir o Poder Executivo municipal, representando 12% em um universo de 500 cidades brasileiras. E ressaltou que “o número ainda é irrisório de mulheres à frente dos municípios”, disse.

Louise defendeu as reservas de cotas para as mulheres no acesso à universidade, ao concurso público e na política, para proporcionar igualdade de oportunidades. Para ela, as cotas não devem ser algo “permanente”, mas “paliativo”, para a efetivação dos direitos das mulheres nos espaços dos parlamentos e executivo.
“Cremos na capacidade para dar respostas técnicas adequadas para os problemas que enfrentamos. A maioria das mulheres negras, pobres e periféricas gerenciam o seu lar com muito pouco, imagina se as colocassem para gerir um município”, assinalou.

A desembargadora e juíza eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral no Ceará (TRE-CE) Kamille Castro acentuou que a participação da mulher na política não significa “tomar” espaço dos homens, mas somar junto com eles.

A magistrada citou pesquisa realizada pelo Instituto Justiça de Saia em parceria com a organização Justiceiras, entre os dias 8 de outubro e 22 de novembro, que concluiu que as mulheres brasileiras gostam de participar de forma mais ativa na política e estão dispostas a isso.

Segundo Kamille, 1.194 mulheres foram entrevistadas com o objetivo de mapear a violência política contra as mulheres no Brasil. De acordo com ela, 86,9% nunca se candidataram a um cargo público por falta de recursos partidários, seguido de 15% por medo da exposição e falta de capacitação ou na orientação na candidatura e campanha. “Todas nós somos capazes. Lugar da mulher é onde ela quiser”, ressaltou. 

LV/CG


 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 758 vezes Última modificação em Segunda, 29 Novembro 2021 21:20

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