No Brasil, o relatório do IBGE e do Unicef aponta que 713 mil meninas vivem sem acesso às condições básicas sanitárias como banheiro e chuveiro. Os dados informam ainda que uma em cada quatro brasileiras faltam à escola por não terem acesso a absorventes e itens de proteção.

 

O quadro “O que Elas Fazem no Parlamento” destaca projetos da deputada Augusta Brito, procuradora especial da mulher na Assembleia, que tratam sobre a pobreza menstrual. O de número 58/202 , já aprovado, inclui a distribuição de absorventes higiênicos às pessoas carentes nas Unidades Básicas de Saúde. Já o projeto 242/2021 prevê a criação da Semana Estadual da Pobreza Menstrual no Ceará com o objetivo de ampliar e promover o acesso às informações sobre saúde, higiene e produtos menstruais.

 

O quadro traz também a participação das deputadas Érika Amorim (PSD) e Aderlânia Noronha (SD). 

 

Érika Amorim (PSD) é co-autora do projeto 268/2021 , da deputada Augusta Brito, que determina a inclusão de absorventes na cesta básica comercializada no Ceará.

 

Já a deputada estadual Aderlânia Noronha destaca a inauguração da Casa de Cuidados do Ceará, que foi estruturada para receber e reabilitar pacientes que se recuperam da Covid-19.

 

O programa conta com participação da estudante Dandara Santos, do coletivo “Cadê o Modess?”, que busca junto a outras meninas conscientizar sobre a importância de falar sobre a pobreza menstrual.

 

Também participam o médico ginecologista Carlos Alberto e a psicóloga, Selma Machado, que trabalham com Terapia sistêmica, ambos do Departamento de Saúde da Assembleia Legislativa para debater o tema.

 

Em pauta também homenagem aos três anos de fundação da Casa da Mulher Brasileira, com o depoimento da coordenadora Darciane Barreto.

 

Com produção de Samuel Frota e apresentação da jornalista Silvana Frota, o programa Mulheres no Parlamento vai ao ar às quintas-feiras, às 20h30, com reprise no domingo, às 18 horas. 

 

JI/CG