Você está aqui: Início Últimas Notícias Nutricionista do DSAS alerta sobre consumo excessivo de doces
A chefe de Nutrição do Departamento de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa do Ceará (DSAS), Gisele Pacheco, alerta que o consumo excessivo de produtos doces, ricos em açúcar, prejudica a saúde. “O problema está em relação ao consumo exagerado, que pode ocasionar doenças como diabetes, obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares", alerta.
De acordo com a nutricionista, a vontade de comer doces está ligada diretamente à questão hormonal, como o estímulo da produção da serotonina, hormônio do prazer; da endorfina, que proporciona sensação de bem-estar e de bom humor, e da glicose, que serve de defesa contra o estresse e é a principal fonte de energia do organismo.
Gisele Pacheco aponta ainda que a compulsão por doces ocorre mais entre as mulheres, principalmente durante o período pré-menstrual, em razão da oscilação hormonal. Segundo ela, há uma queda da produção de serotonina, e o corpo tenta manter o equilíbrio pedindo mais glicose.
A chefe de de Nutrição da DSAS destaca também que é preciso uma reeducação alimentar nesse sentido. “Pequenos hábitos na rotina podem fazer a diferença, como trocar o habitual açúcar branco por opções mais saudáveis, como demerara, mascavo, agave e açúcar de coco”, informa.
Ainda segundo a nutricionista, a compulsão por comer chocolates, por exemplo, pode ser trocada por barras de proteínas ou com maior porcentagem de cacau. Além disso, ela afirma que o consumo de frutas também ameniza o desejo por doce, porque elas contêm frutose, um açúcar natural que concede energia para o organismo. “Quanto a quem preferir doces mais calóricos, com o maior pico glicêmico, a dica é ter controle e consumi-los esporadicamente’’, recomenda.
Dados revelados pelas plataformas RGNutri e Tech.Fit indicam que 43% das pessoas avaliam que sua alimentação piorou desde o início da quarentena. O estudo também revela que as vendas de Nutella, marca líder no mercado de creme de avelãs, aumentaram 312% entre a primeira semana de março e a de abril. Outros itens que tiveram uma maior procura por parte do consumidor foram sorvete, com 56%, e leite condensado (55%).
LS/AT/com Comunicação Interna