Em pelo menos 12 estados do Brasil, cresceram os casos de violência contra a mulher, e em crianças em até 40%, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em março e abril deste ano, também ocorreu um aumento de 22,2% de casos de feminicídio. No Ceará, apenas em janeiro, foram registrados 22 homicídios dolosos contra mulheres.

Conforme o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Nudem), foram realizados mais de 300 procedimentos pelas defensoras públicas e colaboradoras da Casa da Mulher Brasileira no Ceará.

Com base nessas informações, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a campanha “Sinal Vermelho para a Violência Doméstica”, que será destaque no programa Mulheres no Parlamento. A iniciativa tem como foco ajudar mulheres em situação de violência doméstica a pedirem ajuda nas farmácias do País. A vítima, através do desenho de um “X” feito com batom vermelho na palma da mão, demonstra que sofreu violência.

A secretária executiva de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Estado, Denise Aguiar, e a vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada, Raquel Andrade, falam sobre a importância da campanha.

Já a coordenadora da Casa da Mulher Brasileira no Ceará, Darciane Barreto, explica que, devido à pandemia da Covid-19, as denúncias eram realizadas diretamente à Polícia Militar através do Disque 180.

O programa também tem as participações de deputadas Augusta Brito (PCdoB), procuradora Especial da Mulher na AL; Fernanda Pessoa (PSDB), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher na Casa, e Aderlânia Noronha (SD).

A coordenadora do Programa do Voluntariado da Classe Contábil, Jucileide Nogueira, fala sobre campanha de doação para idosos neste período de pandemia da Covid-19.

O programa Mulheres no Parlamento é produzido e apresentado pela jornalista Silvana Frota, com edição de Samuel Frota. É exibido quinzenalmente às quintas-feiras, às 20h30, com reprise aos domingos, às 18h.

WT/LF