Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas consideram preocupante percentual de crescimento do PIB
Para 85% dos participantes, a situação é preocupante, já que, apesar das reformas, o País não consegue alavancar a economia com índices de desemprego ainda elevados.
Outros 15% acreditam que o fraco desempenho teve influência de fatores externos, e o Brasil vai superar os desafios para retomar o crescimento.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) ressalta que, para promover o mínimo de justiça social, o PIB deveria crescer de 2% a 4% ao ano. Segundo o parlamentar, o Brasil vem de uma recessão grave. “Depois da crise que resultou no impeachment da presidente Dilma, 1% não é nada, já que é um crescimento em cima de uma perda”, diz.
Carlos Felipe assinala ainda que o Governo Federal não tem plano econômico definido e nem busca investir em pequenas empresas, como agricultura familiar. “O mais grave nem é crescer pouco, mas a falta de um plano de Governo para criar emprego e renda. A fala do próprio presidente Bolsonaro é inconsequente e prejudica a população, além de grande parte da equipe escolhida ser catastrófica como gestora. Isso colabora para que o País vá na contramão do crescimento”, acrescenta.
O deputado Renato Roseno (Psol) também aponta a falta de plano governamental na criação de emprego e renda. “As reformas são uma cortina de fumaça para manter a rentabilidade e diminuir o valor do trabalho”, afirmou.
Para o parlamentar, nenhuma das reformas tem condições de trazer o Brasil para o crescimento. “A macroeconomia brasileira é dependente do capital financeiro. Ano passado, por exemplo, só de juros, o endividamento público consumiu quase meio trilhão de reais do recurso público”, lamentou.
O economista e professor do Centro Universitário 7 de Setembro (Uni7) Ricardo Coimbra observa que a economia estava se recuperando aos poucos, porém as reformas propostas pelo Governo Federal não aliviam os impactos das crises externas e internas do País
“As reformas propostas buscam alguma recuperação, mas, com a atual pandemia do Covid-19 e a crise no petróleo, as expectativas econômicas para o ano de 2020 não se mostram favoráveis. Provavelmente o crescimento do PIB seja igual ou menor neste ano”, avalia.
GM/AT