O evento, realizado pelo Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da AL, dividiu as entidades participantes em cinco eixos temáticos, que nortearão o trabalho nos próximos meses. A partir da II oficina, os grupos realizarão o planejamento da coleta e sistematização de dados para avançar na discussão.

Durante o evento, cada grupo de trabalho definiu coordenadores e relatores e debateu o sumário do documento. Entre os temas que ganharam destaque das discussões estão marco regulatório do saneamento básico e sustentabilidade econômica e social, além dos principais desafios de cada um dos cinco eixos temáticos ‒ abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos, drenagem de águas pluviais, saneamento rural e educação ambiental para o saneamento básico.

Segundo Rosana Garjulli, coordenadora técnica do Pacto pelo Saneamento Básico, os grupos de trabalho têm até o dia 30 de abril para entregar as informações. “Cada grupo de trabalho vai elaborar um diagnóstico, tendo em vista a diversidade dos órgãos participantes do pacto”, destacou.

A coordenadora informou ainda que a expectativa é de que uma versão preliminar do documento sobre o cenário atual do Ceará no saneamento básico esteja pronta ainda no primeiro semestre deste ano. A partir dessas informações e diagnósticos, o debate passará a envolver os municípios cearenses para que os desafios de ampliação do saneamento básico no Estado sejam alinhados.

A previsão é de que aconteçam encontros nas regiões das 12 bacias hidrográficas do Ceará, mais uma forma de envolver os municípios. “Saneamento básico é competência municipal, então é importante essa participação. Iremos fazer essas reuniões regionais na medida em que tivermos um esboço da real situação no estado do Ceará”, indicou Rosana Garjulli.

SA/CG