Para 46,3% dos que responderam, o principal desafio é ampliar as campanhas de prevenção, sobretudo entre a população jovem.  Já 36,6% afirmaram que seria universalizar o acesso a exames, medicamentos e atendimentos médicos. Outros 17,1% consideraram o combate ao preconceito contra pessoas com o vírus como o maior desafio.

O deputado Fernando Hugo (PP) considera que as campanhas continuadas de conscientização sobre a prevenção da Aids, conduzidas pelos órgãos públicos, são fundamentais para o controle epidemiológico da doença.

“Quando o poder público falha em garantir as condições ideais de prevenção, diagnóstico e tratamento, ocorre uma ascensão de novos casos, gerando pânico e temor entre todos”, avalia o parlamentar, que é médico.

O deputado Heitor Férrer (SD) salienta que a ampliação das campanhas preventivas, assim como a garantia da universalidade de acesso a exames e medicamentos são ações complementares e interligadas.

“Por ser uma doença contagiosa, é muito importante fortalecer as medidas de prevenção, como as campanhas. E, quando o Governo não faz a sua parte, é como se a doença estivesse controlada, o que não é uma verdade”, enfatiza o deputado e médico Heitor Férrer.

O coordenador da área técnica de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/Aids) da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, Marcos Paiva, endossa a importância da promoção de campanhas de conscientização, como o Dezembro Vermelho, aliada ao fortalecimento do combate à doença.

“A Aids é uma doença séria, que pode matar, mas, na maioria das vezes, o óbito só existe quando há uma associação ao não uso de medicamentos”, pontua.
RG/AT