O presidente da comissão, deputado Salmito (PDT), afirmou que vai propor um observatório com o mesmo perfil para o estado do Ceará “para observar, interagir, dialogar, debater, propor o planejamento do Ceará 2050 a partir das diferentes regiões do Estado”. O Ceará 2050 é uma plataforma colaborativa de planejamento estratégico de longo prazo para o Estado.

Segundo o deputado Salmito, a Comissão da AL tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento na perspectiva regional e territorial dos planejamentos do Estado. O parlamentar, que também é presidente da Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace), comentou que o observatório estadual poderia ser criado na própria escola, proposta que será levada para discussão na Casa.

Para Salmito, o Observatório de Fortaleza em diálogo com o Iplanfor e o Plano Fortaleza 2040 representam um instrumento de modernidade para a gestão pública, pois envolvem conhecimento, planejamento, diálogo, participação.

A diretora do Observatório de Fortaleza, Cláudia Leitão, ressaltou que é necessário ter informação para construir políticas públicas, especialmente políticas continuadas e planejadas. Ela apontou que o trabalho realizado pelo Observatório, pelo Iplanfor e pelo Plano Fortaleza 2040 inclui a avaliação e busca pela criação de alternativas para a cidade, que ainda é desigual e apartada, assim como o planejamento, monitoramento do Plano e avanço nos indicadores e ações.

Ela ressaltou ainda a importância do diálogo entre o Plano Fortaleza 2040 e o Ceará 2050, reiterando que a Unipace tem grande potencial neste processo, assim como a parceria da AL. A visita contou ainda com participação do superintendente adjunto Iplanfor, Mário Fracassoli.

A Comissão Especial de Desenvolvimento das Regiões de Planejamento do Ceará foi implantada no primeiro semestre deste ano e vem atuando na coleta de dados e informações para construir um plano de ação. Além do deputado Salmito, que preside o Colegiado, fazem parte ainda os deputados Leonardo Pinheiro (PP), Guilherme Landim (PDT), Romeu Aldigueri (PDT), Fernando Santana (PT), Sérgio Aguiar (PDT), Audic Mota (PSB) e Carlos Felipe (PCdoB).

SA/LF