Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de abril de 1897. É considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira e contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Foi ainda maestro e arranjador.
Filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, flautista que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos, ele aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna).
Pixinguinha foi um menino prodígio, tocava cavaquinho com 12 anos. Aos 13, passava ao bombardino e à flauta. Até hoje é reconhecido como o melhor flautista da história da música brasileira. Mais velho trocaria a flauta pelo saxofone, pois não tinha mais a firmeza e embocadura necessárias. Aos 17 anos, gravou suas primeiras instrumentações, sendo autor das pérolas "Rosa" e "Sofres Porque Queres".
Em 1922, teve uma experiência que transformou significativamente sua música. Um milionário patrocinou a viagem de Pixinguinha e de seu grupo, Os 8 Batutas, para uma turnê europeia, onde manteve contato com a moderna música do velho continente e com o jazz. A temporada em Paris, que deveria ser de um mês, durou seis, tendo que ser interrompida devido a compromissos já assumidos no Brasil.
Pixinguinha morreu em 17 de fevereiro de 1973, aos 75 anos, deixando como herança obras inesquecíveis para os amantes do choro, como "Carinhoso", "Lamentos", "1×0", "Vou Vivendo", "Naquele Tempo", entre muitas outras.
O Dia Nacional do Choro foi criado oficialmente em homenagem ao músico, em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h. A reprise acontece às terças-feiras, às 23h.
Da Redação