Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade deste domingo faz tributo a Sidney Álvaro Miller Filho
Assim como outros artistas que também estavam começando, ele participou, com algum destaque, de diversos festivais de música bastante populares nesse período. Cursou Sociologia e Economia, porém sem concluir nenhum dos cursos.
No início da carreira, o artista chegou a ser comparado com o também estreante Chico Buarque, uma vez que tinham em comum, além da timidez, a temática urbana e um especial cuidado na construção das letras.
Além disso, a cantora Nara Leão, famosa por revelar novos compositores, teve grande importância na estreia dos dois cantores ‒ inclusive gravando, em 1967, o disco "Vento de Maio", no qual dividiam quase todo o repertório. Chico Buarque assinou quatro canções, enquanto Sidney Miller era o autor de outras cinco.
O primeiro registro importante como compositor foi em 1965, no primeiro Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em São Paulo, obtendo o quarto lugar com a música “Queixa”, composta em parceria com Paulo Thiago e Zé Keti, interpretada por Cyro Monteiro.
Sidney Álvaro continuou participando de festivais e, em 1967, no terceiro Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, conquistou o prêmio de Melhor Letra com a canção “A Estrada e o Violeiro”, interpretada por ele e Nara Leão.
Em 1968, o músico participou do primeiro Festival de Juiz de Fora, de Minas Gerais, com a música “Sem Assunto”, interpretada por Cynara e Cybele e classificada em primeiro lugar.
No teatro, participou como compositor ao lado de Theo de Barros, Caetano Veloso e Gilberto Gil, da trilha sonora da peça "Arena conta Tiradentes", de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, que foi apresentada em 1967.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
WT/LF