Você está aqui: Início Últimas Notícias Assembleia destina esponjas usadas nas copas para reciclagem
O coordenador da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) da AL, Lindolfo Cordeiro, conta que a ideia de reaproveitar as esponjas foi proposta por Eugênio Paccelli, integrante da Comissão Gestora da A3P. “Vamos recolher as esponjas utilizadas nas nossas copas e mandar para as associações de catadores de materiais recicláveis que já têm convênio com a Assembleia. Elas ficarão encarregadas de destinar os resíduos para empresas produtoras de plástico que reaproveitam esse tipo de material”, explica Lindolfo, que também é titular da Diretoria Adjunta Operacional (DAO) da Assembleia.
A vice-coordenadora da A3P, Luana Ponte, ressalta que o projeto foi iniciado no dia 19 de setembro e será uma ação permanente. O foco, segundo ela, são as 16 copas da Casa, que receberam um coletor específico para o descarte de esponjas usadas.
Conforme Luana, a esponja entra como subproduto da cadeia produtiva do plástico. “Ela volta como matéria-prima para a fabricação de produtos como baldes e pás de lixo; esses materiais de plástico mais duro”, exemplifica.
Luana acrescenta ainda que foi realizada uma exposição da logística do processo aos catadores, que desconheciam o projeto e, agora, podem se beneficiar da coleta de esponjas não apenas da Assembleia Legislativa, mas também de outras empresas e órgãos públicos. “É mais um resíduo para eles coletarem. Esse material vai gerar mais uma fonte de renda”, destaca.
De acordo com Lindolfo, a iniciativa se une a outras ações de responsabilidade socioambiental da A3P. “Vamos retirar de circulação um resíduo que iria para o lixo comum e dar a destinação correta. Hoje, já fazemos isso com papel, metal, vidro, borra de café e plástico”, esclarece.
PRÓXIMAS AÇÕES
Segundo Lindolfo Cordeiro, atualmente, a A3P está contribuindo na organização das atividades da Semana do Servidor Público, a ser realizada entre os dias 5 e 16 de novembro. A iniciativa tem como objetivo desenvolver projetos para ampliar a conscientização dos servidores acerca da importância da reciclagem.
“A nossa maior dificuldade é exatamente essa participação das pessoas. Isso ainda é uma coisa muito difícil. Apesar de todo mundo assistir à televisão e ver os males que o descarte incorreto causa aos animas, o pessoal ainda não tem essa consciência”, relata.
BD/RM