Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas aprovam inclusão do botijão de gás na cesta básica
Para 92% dos participantes, o gás de cozinha é um item de necessidade básica e merece tratamento tributário diferenciado, como forma de compensar os seguidos aumentos.
Outros 7,8% consideram a medida inviável, visto que o preço do botijão de gás é influenciado pelo custo do produto no mercado internacional e que a medida perderá a efetividade.
O economista e professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC) Henrique Félix concorda com a maioria dos internautas. Para ele, desde que seja feita uma avaliação responsável de como esse gás será distribuído, a proposta é válida.
Na avaliação do especialista, não se trata de distribuir benesses ou beneficiar aqueles que não precisam. Com a aprovação da medida, os impostos sobre o botijão cairiam e o acesso ao produto seria facilitado. “Mas é preciso um estudo sério sobre a questão e que os mais necessitados sejam priorizados”, alertou.
O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da AL, deputado Fernando Hugo (PP), concorda com a maioria e vê a medida com bons olhos. “Com amplas condições para baixar os preços, muitas famílias brasileiras serão beneficiadas, visto que o gás é um item essencial e os sucessivos aumentos acabam por torná-lo de difícil acesso”, avaliou.
Para o deputado Carlos Felipe (PCdoB), que também compõe a Comissão de Defesa do Consumidor, a medida é favorável, contanto que venha em benefício da população, e não apenas dos distribuidores do produto.
“A partir da redução dos impostos sobre o gás de cozinha para inclusão na cesta básica, o que já beneficia a vida de muitos, o valor do produto pode variar no sentido de estar mais acessível para a população que o consome individualmente”, afirmou.
O deputado Carlos Matos (PSDB) concordou que todo tipo de mudança fiscal que venha para aliviar o bolso do cidadão seja boa e bem-vinda. Ele alerta, entretanto, que essas mudanças devem ser muito bem embasadas. “Quando se mexe em um produto, sobrecarrega outros, e nosso déficit fiscal só aumenta. Uma reforma fiscal requer inteligência”, pontuou.
PE/AT