Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade apresenta sucessos do cantor e compositor Ribamar
Começou como músico profissional em 1950, acompanhando Dolores Duran. No mesmo ano, venceu o concurso para escolha de um pianista de música popular na rádio Nacional. Em 1952, teve a primeira composição gravada, o bolero "Duas vidas", com Esdras Pereira da Silva, na voz de Fernando Barreto.
Ribamar Pereira atuou como violinista de Fafá Lemos e com outros grupos, formando em 1953 o próprio conjunto, tocando acordeom e piano em casas noturnas do Rio de Janeiro.
Entre outras rádios, trabalhou na Mundial, do Rio de Janeiro. Em 1955, acompanhou Tito Madi em apresentações nas boates do Beco das Garrafas, no Rio, formando com ele um dos mais populares duos das noites cariocas.
Em 1956, teve o samba-canção "Abandonado", parceria com Esdras Silva e W. Barros, gravado por Helena de Lima, no LP Dentro da noite, lançado pela Continental.
Já em 1958, o samba-canção "Pela rua", com Dolores Duran, foi lançado por Alaíde Costa, em disco RCA Victor. Nessa época, iniciou uma fértil parceria com Dolores Duran, com quem atuou como pianista, destacando-se os sambas-canções "Quem sou eu", "Ideias erradas", "Se eu tiver", "Pela rua" e "Ternura antiga", parceria póstuma sobre versos de Dolores Duran, que tinha morrido meses antes.
A música foi classificada em segundo lugar no Festival das Dez Mais Lindas Canções de Amor, na TV Rio, com interpretação de Lucienne Franco.
O samba “Ideias erradas”, de 1959, com Dolores Duran, foi gravado pelo Trio Irakitan na Odeon e por Carlos Galhardo na RCA Victor; e o samba-canção “Quem sou eu”?, também com Dolores Duran, gravado por Neusa Maria na RCA Victor. Nesse ano, o samba-canção Pela rua, com Dolores Duran, foi regravado por Tito Madi na Continental
Ribamar, como ficou conhecido no meio artístico, morreu em 1987, aos 68 anos.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
JS/AT