O parlamentar destacou a importância e contribuição da Diaconia junto às comunidades das periferias e demais cidades do Nordeste do País. “Ao estar presente junto a essas comunidades, a Diaconia tem animado não somente a organização, mas fortalecido a voz desses sujeitos, para que tomem para si a tarefa de lutar por direitos”, afirmou.

O parlamentar enfatizou ainda o trabalho realizado pela Diaconia com a temática de gênero, com organização de espaços de formação e atuação nessa área. “Sem dúvida nenhuma, a atuação com temática de gênero assume uma importância especial por ser uma organização formada por igrejas evangélicas, pois sabemos dos desafios que incidem – nesse e em outros temas – na atuação de grupos fundamentalistas e conservadores”, avaliou Nestor Bezerra.

O presidente da Diaconia e pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Dalcildo Gaulke, recebeu o certificado em nome da entidade e ressaltou que a Diaconia atua a serviço da vida e tem como objetivo acabar com a opressão existente na sociedade. Dalcildo Gaulke também falou sobre a importância de discutir a justiça de gênero e lembrou a morte de Marielle Franco, assassinada no último dia 14 de março, no Rio de Janeiro. “Todos deveríamos estar de luto, não apenas por Marielle, mas por todos os jovens, crianças e adolescentes que são ceifados de forma tão abrupta, cruel e sanguinária”, enfatizou.

Já a mestra em Educação e parceira da Diaconia, Sávia Augusta Oliveira Régis, relatou sua relação com a Diaconia, iniciada aos 12 anos de idade, e contou sobre os diversos grupos dos quais participou desde então. “A Diaconia participou desse processo na vida de muita gente e continua dando essa contribuição, ampliando a nossa visão de mundo e mostrando que outros mundos são possíveis: outros mundos a partir do nosso mundo, não é o mundo lá fora, mas o mundo que nos cerca”, salientou.

O pastor militante de Direitos Humanos e parceiro da Diaconia, Jamieson Simões, comentou, dentre diversas experiências, a sua atuação na Articulação do Semiárido (ASA) em 2000, criada pela Diaconia e demais parceiros. “Fui começando a entender que não bastava levar a fé, mas também precisava levar a dignidade, a água, a alimentação e a educação para o campo, e aquilo foi moldando o meu caráter e a minha vocação”, relatou.

Também estiveram presentes na solenidade a coordenadora geral da Diaconia, Waneska Bonfim, e a coordenadora da Diaconia em Fortaleza, Kezzia Silva.

BD/CG