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Audiência debate impacto do Plano Nacional de Educação  - QR Code Friendly
Segunda, 02 Julho 2012 18:45

Audiência debate impacto do Plano Nacional de Educação

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Audiência pública da Comissão de Educação Audiência pública da Comissão de Educação Foto: Edson Junior Pio
A Comissão de Educação da Casa realizou, na tarde desta segunda-feira (02/07), audiência pública para debater o impacto do Plano Nacional de Educação (PNE) no planejamento dos estados e municípios brasileiros. O debate foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Professor Teodoro (PSD). Segundo ele, “é preciso fazer um grande esforço e mobilização para que seja aprovado no Senado Federal o percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investir na educação”. Ele ressaltou que esse é um dos pontos mais polêmicos do PNE.

Para o deputado Artur Bruno (PT-CE), integrante da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e um dos participantes do evento, “a mobilização a favor do PNE precisa ser mantida para que a proposta não sofra nenhum retrocesso”.  Ele ressaltou que o PNE foi elaborado a partir de conferências municipais, estaduais e nacionais. “É um documento que foi debatido pelo País inteiro e que tem 10 diretrizes e deve ser votado em 2013. Possui 20 metas na área da educação e 230 estratégias voltadas para o setor educacional”, comentou.

Entre as propostas do PNE, ele destacou a criação do Sistema Nacional Articulador de Educação, bem como do Custo-Aluno Qualidade. Em relação às metas, salientou a duplicação do número de vagas do ensino superior e a obrigação de implementação de Plano de Cargos e Carreiras para todos os profissionais da educação.

O deputado Professor Pinheiro (PT) lembrou que, nas últimas décadas, houve avanços significativos no setor da educação. “Nos anos 80, foram criadas as conferências para debater os problemas da educação. Já no governo do presidente Lula sentimos maiores avanços com o aumento do número de universidades no Brasil. Mas ainda precisamos avançar mais e investir mais na área”, disse.

O professor André Lázaro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), pontuou que hoje as pessoas estão mais exigentes com relação à educação. “Os pobres começaram a dar mais valor à educação e passaram a ver a possibilidade de acesso”, comentou. Segundo ele, nos últimos anos ocorreu “uma valorização da educação como um todo”. Em 2004, 68,7% de alunos entre 15 e 17 anos estavam na escola. Em 2009, conforme informou, o percentual passou para 78%. “Houve um crescimento de 13,6% do número de alunos nas escolas públicas”, assinalou.

Também participaram do debate o diretor de relações institucionais da rede Santilanna, ligada à Editora Moderna, Luciano Monteiro; a chefe de gabinete da Secretaria de Educação do Estado, Cristiane Holanda; o presidente do Conselho Estadual de Educação, Edgar Linhares; o representante da Undime,Fábio Silva; o representante do Unicef, Rui Aguiar; a representante da Secretaria Municipal de Fortaleza, Ciza Viana, e a representante da Associação dos Docentes da UFC (Adufc), Mirtes Amorim.

Na audiência, foi lançado o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2012, uma iniciativa do Movimento Todos pela Educação e da editora Moderna.
EU/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1782 vezes Última modificação em Terça, 03 Julho 2012 10:35

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