Você está aqui: Início Últimas Notícias Mostra fotográfica “Do Holocausto à Libertação” traz reflexão sobre tolerância
As imagens estão expostas no hall de entrada do Plenário 13 de Maio, da AL. A mostra permanece aberta à visitação pública das 9h às 17h, até o dia 26 de maio.
Em ordem cronológica, fotografias, documentos e reportagens de jornais mostram fases do massacre vivido pelo povo judeu e outros perseguidos. Para o vice-presidente da Sociedade Israelita, Marcus Strozberg, a mostra serve como alerta para que fatos como esses não voltem a ocorrer. “A exposição aberta ao público levará o visitante a refletir sobre até que ponto pode chegar um regime totalitário, como o nazista”, comenta.
A mostra tem ainda como foco trazer informação e contato com fatos históricos aos estudantes de ensino médio do Ceará que visitam a Assembleia. “O objetivo da mostra é levar aos estudantes uma mensagem de tolerância com as minorias e a paz entre os povos”, frisa Marcus. A faixa etária mínima recomendada para visitar a exposição é de 14 anos.
Os nazistas alemães chegaram ao poder em 1933, com o chamado Terceiro Reich. A ideologia nazista, comandada pelo ditador Adolf Hitler, defendia a existência de uma raça superior e “pura”, conhecida como “ariana”, e o povo alemão deveria alcançá-la em sua perfeição. Com isso, entre os anos 1941 e 1945, povos e grupos considerados inferiores foram perseguidos pelo Estado, isolados em guetos, aprisionados em campos de concentração, assassinados e eliminados em câmaras de gás.
Um terço da população judaica foi exterminado naquele período - seis milhões de judeus, entre eles 1,5 milhão de crianças -, além de homossexuais, pessoas com deficiência física ou mental, ciganos, comunistas, negros, testemunhas de Jeová e outras minorias políticas.
Na solenidade de abertura da exposição, foram homenageados, em sessão solene, o representante da SIC Robert Kleinberg (in memoriam); o vice-presidente da Confederação Israelita Brasileira (Conib), desembargador Maurício Szporer; o presidente da SIC, Pablo Schejtman; o presidente da Associação dos Sobreviventes do Holocausto no Brasil (Sherit Hapleitá), Thomas Venetianer, e a senhora Zsuzsanna Takacs Venetianer.
CF/CG