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Atividades de mandato firmam candidaturas - QR Code Friendly
Segunda, 24 Abril 2017 03:36

Atividades de mandato firmam candidaturas

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David Durand (PRB) é um dos que fazem coro ao argumento de que divulgar os mandatos já fortalece o trabalho de campanha em 2018 David Durand (PRB) é um dos que fazem coro ao argumento de que divulgar os mandatos já fortalece o trabalho de campanha em 2018 ( Foto: José Leomar )
Acostumados a trabalhar durante três meses em suas campanhas por reeleição, deputados estaduais já estão avaliando como será o modus operandi do pleito de 2018, quando terão apenas 45 dias de trabalhos efetivos nas ruas. Parlamentares entrevistados pelo Diário do Nordeste dizem que a disputa tende a ser mais tranquila, uma vez que já têm as atividades que realizam ao longo de quatro anos como cartão de visita.   Walter Cavalcante (PP), por exemplo, está no sexto mandato parlamentar e afirmou que vai fazer muito uso das redes sociais, como tem feito já há alguns anos. De acordo com ele, o ideal é que os parlamentares realizem uma pré-campanha firme, mostrando aquilo que realizaram nas atividades legislativas. "Estou trabalhando nos municípios, mostrando aquele trabalho feito pelo meu mandato. Isso vai ser importante, porque a renovação vai ser grande nas casas legislativas", apontou.   Odilon Aguiar (PMB) lembrou que foi votado em 164 municípios em 2014. Agora, ele ressalta que os 45 dias de trabalho em 2018 trarão um resultado positivo para os candidatos que mais se destacaram durante seus mandatos, até porque não conseguirão visitar todas as cidades em que tiveram votação. "Por outro lado, sabemos do prejuízo que uma campanha traz, com a paralisação de serviços. Acredito que vamos trocar a questão presencial e investir mais nos meios de comunicação, em especial as redes sociais, que serão fundamentais".   Redução em 2016   As campanhas com tempo reduzido foram instituídas, pela primeira vez, em 2016, o que fez com que muitos políticos mudassem o modo de trabalho no pleito municipal. Candidato a prefeito de Fortaleza no ano passado, o deputado Tin Gomes (PHS) teve votação inexpressiva na Capital. Ele diz que foi prejudicado pelo encurtamento da disputa, visto que era um candidato novo na disputa majoritária, como cabeça de chapa.   "A eleição com menos tempo de campanha é ruim para quem está se lançando pela primeira vez. No meu caso foi ruim, porque tive pouco tempo. Mas para deputado estadual é melhor, porque a gente economiza e já vem realizando um trabalho constante durante o mandato", disse. Para Tin, os 45 dias de campanha servirão para consolidar o que é feito no mandato. "Se não fizer o trabalho corriqueiro também é difícil conseguir os 50 mil votos em menos de dois meses".   Julinho (PDT) passou pela mesma experiência como candidato a prefeito de Maracanaú. No entanto, ele destacou que achou viável a disputa em apenas uma cidade, uma vez que, além do tempo reduzido, o espaço também o é. "Melhora nos custos de campanha, na questão de material e barateia a campanha. Mas numa campanha em que você é votado em todo o Estado é preciso otimizar mais as campanhas", opinou. Ele afirma que, por essas razões, deputados já estão visitando com mais frequência suas bases eleitorais.   Campanha constante   David Durand (PRB) também acredita que o trabalho será mais cômodo para os que têm mandato, no pleito de 2018. "O que está sendo feito agora já é um trabalho de campanha, que é mostrar nossas atividades para a população", destacou. Leonardo Araújo (PMDB), por sua vez, afirma que, em 2014, trabalhou somente 90 dias porque foi escolhido candidato somente na convenção, mas diz que, para 2018, o trabalho é constante.   Segundo ele, o tempo de campanha não diminuiu, e sim aumentou, visto que no passado havia prazo de um ano para filiações, o que "esfriava" o processo. "Agora, temos filiações em abril e, imediatamente, começa-se a pré-campanha". Silvana Oliveira (PMDB) também defende que o pleito será mais fácil para os detentores de mandatos, dada a "realização de campanha constante". "Sou votada em 100% dos municípios e vou fazer um trabalho de formiguinha, porque não tempo como visitar todos nesse tempo", afirmou.
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