Ele formou o grupo brasileiro de MPB Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano, um coro de vozes negras femininas e masculinas: um soprano, um mezzo-soprano, um contralto, dois baixos, um tenor e três barítonos, com destaque para o baixo Noriel Vilela.
O repertório era composto de clássicos da música popular brasileira (sambas e sambas-canções) e do folclore, além de versões para o idioma português de spirituals dos negros americanos. O conjunto fez muito sucesso na década de 1960, sendo considerado o precursor da música gospel no Brasil.
Segundo os críticos, a música negra brasileira deve muito a Moisés Cardoso Neves. Nilo Amaro e seus Cantores de Ébano lançou o fundamental disco “Os Anjos Cantam”, em 1962, pela gravadora Odeon, em que se destacou a música “Leva Eu Sodade”, de Alventino Cavalcanti, Tito Neto, e um cantor em especial: Noriel Arantes.
Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h. A reprise acontece às terças-feiras, às 23h.
BD/AP