Carlomano frisou que levará informações sobre a destituição de Marcelo Mendes à Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), para que o órgão investigue o caso. “Vou fazer uma denúncia formal e revelar, também, que o PT pagou ao escritório do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Fernando Neves, para retirar Marcelo Mendes da disputa eleitoral. O escritório representava o PTC no Estado”, comentou.
O deputado peemedebista ressaltou que tem documentos comprovando fatos “obscuros” sobre a conduta do ex-deputado estadual Stanley Leão, que foi presidente estadual do PTC. “Vou mostrar tudo que Stanley Leão fez de errado”, pontuou. O deputado acusou Leão de “ir à audiência com uma autoridade em Brasília com um gravador dentro do bolso e ter sido expulso do seu gabinete”. Ainda conforme ele, o ex-deputado estadual teria ido a Brasília e se “apresentado como outra pessoa”.
O parlamentar também criticou a grande quantidade de partidos existentes no País. “Temos 29 partidos, apenas seis seriam o suficiente. Grande parte desses partidos é criada com o objetivo de virarem um grande balcão de negócios”, afirmou.
Em aparte, o deputado Paulo Facó (PTdoB) concordou com Carlomano com relação à grande quantidade de partidos no Brasil. Para ele, mais grave ainda do que o multipartidarismo “é a criação de comissões partidárias provisórias”.
CITÉLUZ
Ainda durante seu pronunciamento, Carlomano disse que “não levantou qualquer suspeita contra a honra do juiz titular da 7ªVara da Fazenda Pública, Carlos Augusto Correia”. Ele disse que apenas “questionou à Corregedoria o motivos para o juiz ter desqualificado a Citéluz e depois ter dado à empresa o direito de concorrer à licitação”.
Para o deputado, o juiz foi “envolvido, inconscientemente, num conluio da Citéluz com a AMC”. Ele disse ainda que, caso o juiz queira processá-lo, “estará sendo injusto”. Carlomano afirmou que o magistrado cometeu “um equívoco de interpretação inadmissível para um magistrado em uma ação que já inundou a cidade de mau cheiro”.
EU/JU