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Deputado reclama mais repasses para a Saúde - QR Code Friendly
Quarta, 15 Fevereiro 2017 04:26

Deputado reclama mais repasses para a Saúde

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Segundo o parlamentar, os recursos destinados pelo SUS, hoje, não são suficientes nem para gerenciar a atenção primária do serviço de Saúde Segundo o parlamentar, os recursos destinados pelo SUS, hoje, não são suficientes nem para gerenciar a atenção primária do serviço de Saúde ( Foto: José Leomar )
Pode ser quem for que vá dirigir municípios ou estados no Brasil, a área de saúde pública estará sempre com filas grandes, responsabilidades enormes e repasses microscópicos. A afirmação é do deputado estadual Fernando Hugo (PP), que em discurso, ontem, na Assembleia Legislativa, disse que não há como qualquer prefeitura no País, exceto a de São Paulo, assegurar, rigorosamente, o atendimento com a "imensa quantidade de deveres" ofertados, hoje, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso é trivialesco e o repasse que vem cada dia minora muito a condição de atendimento máximo que se poderia fazer", pontuou.   Leia mais   .Heitor cobra resposta da gestão   Além de enfrentar problemas diante do "pequeno repasse" feito pelo Governo Federal, Hugo apontou, ainda, que os gestores enfrentam a desconfiança de críticos. "Só com os recursos que o SUS destina aos municípios e estados não têm como gerenciar as coisas primárias, então fica a magia de olharmos para o secretário de saúde do Estado do Ceará e perguntar como dá para manter as instituições hospitalares funcionando", afirmou.   Fernando Hugo é médico e disse que a profissão o qualificaria para o discurso. "Os valores repassados a médicos para fazerem uma cirurgia de apendicite, por exemplo, são tão absurdos e indignificantes para a profissão médica que, cedo ou tarde, teremos uma falta de cirurgiões operando, pediatras que quase não trabalham mais para o SUS e o que valer-se-á para poder funcionar serão as cooperativas dos anestesistas, otorrinos", citou.   Falta   Por fim, classificou como vergonhosa a "falta de repasse", o que "nunca" se tentou fazer com "dignidade" para os mais variados procedimentos. Para ele, o ministro da Saúde mais "empolgante" que a Nação já teve foi José Serra (PSDB), no Governo Fernando Henrique Cardoso.   "De magnífico que fez foi a universalização da saúde pública dentro do SUS. Isso significa que os brasileiros passaram a poder fazer ultra-som, tomografia, cirurgias, ressonâncias de toda monta e até reparos cirúrgicos plásticos pelo SUS, mas ele não qualificou monetariamente o repasse devido a essa incursão gigantesca abrindo os braços maternais no Ministério da Saúde com o mesmo minguado pão de alho que obriga os prefeitos e governadores a fazerem mágicas para não fecharem os atendimentos", apontou. "Ou muda ou se acaba já, já, principalmente na aquisição de medicamentos".   A distribuição de medicamentos pautou o discurso de Carlos Felipe (PCdoB), que relatou a dificuldade dos gestores diante da legislação. Ele abriu o pronunciamento afirmando que a tribuna tem sido lugar de críticas à Saúde no Estado.   Impasses   "Por várias vezes um deputado disse que o Estado se nega a comprar medicação chamada Sabril, utilizada para síndrome rara de West. Queria dar a resposta para a sociedade e para as famílias", iniciou, referindo-se a Renato Roseno (PSOL). "A Secretaria da Saúde já fez duas licitações para compras e quem já foi gestor sabe que entre o edital e a execução se perde de um até três meses", continuou.   Carlos Felipe relatou que já houve duas licitações e não apareceram empresas interessadas. "O secretário está indo para a terceira licitação e, se for ausente novamente, aí sim, poderá comprar com dispensa".   Em aparte, Roseno orientou que ele se colocasse no lugar dos pacientes que precisam dos medicamentos. "Me coloco no lugar dos pais e mães das crianças que fazem uso contínuo do medicamento, que chega a custar R$ 300 a caixa e precisam de pelo menos duas por mês. É muito para uma família que muitas vezes sobrevive com apenas um salário-mínimo", rebateu.
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