A deputada Augusta Brito (PCdoB), que ocupa a 4ª Secretaria, destacou a responsabilidade de uma mulher ocupar a posição, comprometendo-se a trabalhar ainda mais pela sociedade cearense.
“É com muita responsabilidade que depois de 30 anos uma mulher é eleita para participar da Mesa. Que não seja só uma mulher para figurar, mas uma mulher ativa; que possamos representar as mulheres como elas são, guerreiras, lutadoras e vitoriosas”, afirmou.
Augusta Brito avaliou ainda que a crise hídrica deve ser uma das principais discussões da Casa neste semestre. “Tem alguns locais em que está chovendo mais, mas a situação é preocupante. Essa é uma pauta principal, porque não existe vida sem água”, lembrou.
Já o deputado Julinho (PDT), 3º secretário da Mesa Diretora, disse que vai defender “o papel de diálogo e de aproximação da Assembleia com o povo do Ceará”. Ele informou ainda que o governador Camilo Santana esteve reunido, nesta terça-feira (31/01), em Brasília, com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. O objetivo do encontro foi acelerar a retomada das obras da transposição do rio São Francisco.
“Paralelamente nós já estamos correndo com o Cinturão das Águas. Até o fim do ano, vamos lutar para que a água (da transposição) chegue ao Ceará. Com certeza será objeto de grandes debates”, comentou.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) ressaltou que, apesar da expectativa de quadra chuvosa dentro da média histórica, isso será insuficiente para reverter os problemas causados por cinco anos de estiagem. “O lençol (freático) está muito esvaziado, a terra muito seca. Nós não vamos resolver o problema da água neste ano, apenas minimizar”, disse.
A dificuldade de convivência do povo cearense com a estiagem também é considerado tema prioritário pelo deputado Walter Cavalcante (PP). “Nossos mananciais estão secando. Isso é muito preocupante para o Ceará”, afirmou.
Já a deputada Fernanda Pessoa (PR) defendeu que se discuta a qualidade da saúde pública. “Desde o governo Cid tem aumentado a dificuldade, principalmente, de leitos, UTIs, cirurgias e medicação”, criticou.
E a deputada Dra. Silvana (PMDB) defendeu a revisão da emenda constitucional que extinguiu o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), aprovada pela Casa no ano passado. “Acredito que é inconstitucional”, opinou.
LS/GS