A carreira de Carlos Alexandre começou em 1975. Naquele ano, ainda com o nome artístico de Pedrinho, teve a primeira música, “Caixa vazia”, gravada por Ruan Carlos. Mais tarde foi para São Paulo acompanhado do radialista Carlos Alberto de Souza, que o levou para a RGE.
Em 1978, lançou um compacto simples com as músicas "Arma de vingança" e "Canção do Paralítico". O disco vendeu mais de 100 mil cópias e abriu caminho para o lançamento do LP "Feiticeira", que vendeu cerca de 250 mil cópias, sendo também gravado em espanhol.
No repertório do primeiro disco também estão as canções “Busca sem fim”, “Chega de papo”, “Esta noite eu sonhei”, “Feiticeira”, “Nosso amor virou um lixo” e “Vá pra cadeia”.
Genival Lacerda, Gilliard e Barros de Alencar também gravaram músicas de Carlos Alexandre. Ao longo da carreira, foram mais de 200 músicas gravadas em 14 Lps e três compactos, além de participações em coletâneas. Ele ganhou 15 discos de ouro pelo sucesso de vendagem de sua obra.
Em 1997, o cantor e compositor Daniel Bueno incluiu, em seu segundo CD, o sucesso "Se você fosse por mim", de Carlos Alexandre. Em 1999, a composição “Arma de vingança”, de sua autoria com Carlos Alberto, foi gravada pelo cantor brega cearense Falcão no CD "500 anos de chifre - O brega do brega".
Em 2005, o artista foi homenageado com o projeto Tributo a Carlos Alexandre - Vem ver como eu estou, idealizado pelo produtor cultural Marcelo Veni, realizado no teatro Alberto Maranhão, em Natal, contando com a participação de cantores e bandas da cidade. Participaram do tributo Cristina Holanda, Geraldinho Carvalho, Nara Costa, Cleudo Freire, Marina Elali, Cabrito, Babal, Carlinhos Bem, Pedrinho Mendes, Rafael Lemos, Júnior Baiano, Isaac Ribeiro e as bandas Kais, Zero Oito Quatro, General Junkie, Cantus do Mangue, Mr. Groove e Shekynah.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
JS/AT