“O Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo", esclarece a deputada.

Rachel Marques explica que o Maio Amarelo acompanha o sucesso de outros movimentos, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, que tratam dos temas câncer de mama e de próstata.

A ideia, segundo a parlamentar, é estimular atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

Com a aprovação da matéria, o Movimento Maio Amarelo vai passar a integrar o calendário oficial de datas e eventos do estado do Ceará.

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizado em 2009 demonstrou que houve cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Naquele ano, aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México,  Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

Com base nesses dados, a Assembleia Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a  “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.
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