Filho de sírios, nascido em 13 de dezembro de 1916, começou a carreira como gaitista-prodígio, ao vencer 300 crianças em um concurso de gaita aos nove anos, em Pelotas, interior gaúcho. Em 1956, Edu da Gaita gravou Moto perpétuo, de Paganini, obra inicialmente concebida para violino, e que valeu 11 anos de estudos para ser executada na gaita. A gravação obteve grande repercussão na imprensa e também na radiofonia.

O maior gaitista brasileiro de todos os tempos, Edu da Gaita viveu seus últimos anos no Rio de Janeiro. Uma das poucas lembranças disponíveis - uma foto e sua inestimável gaita - podem ser vistas pelo público no restaurante La Fiorentina, no Leme, onde costumava se encontrar com os amigos Sérgio Cabral e Mário Lago.

Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
Da Redação