Na avaliação da deputada Fernanda Pessoa (PR), a campanha chama a atenção para a importância da prevenção. “Tudo que pudermos fazer para divulgar é importante, porque (o câncer de mama) é uma doença silenciosa. A campanha serve para alertar sobre o autoexame, para fazer a mamografia. E, principalmente, para quem tem casos de câncer na família. A campanha deveria ser permanente, e não só em outubro”, defende.
O líder do Governo na AL, deputado Evandro Leitão (PDT), avalia que a campanha pode ajudar a diminuir os índices de câncer de mama entre as mulheres. “Tudo que vem para mobilizar, sensibilizar e reduzir um problema de saúde deve ser valorizado”, avalia.
Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) parabeniza pela mobilização da campanha, mas alerta que somente o diagnóstico precoce não é suficiente. “O Estado não tem sido eficiente, porque muitas pacientes que descobrem a doença ficam com o laudo da mamografia na mão e não conseguem fazer a biópsia. Mas o Outubro Rosa está sensibilizando e este é o primeiro passo para vencer o câncer de mama”, afirma.
O mastologista Luiz Porto, presidente do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos (Geeon) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenador do Comitê Estadual de Controle do Câncer, considera que a Campanha Outubro Rosa é “uma das grandes saídas para a conscientização da mulher brasileira”.
“Apesar da boa distribuição de mamógrafos em todo o Estado, a cobertura ainda é baixa, por vários fatores. A mulher, às vezes, tem medo de descobrir a doença, de sentir dor no exame e do tratamento. Acredito que a campanha é esclarecedora e vem melhorando a cada ano”, comenta o médico.
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