Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas defendem avanços nas políticas de desenvolvimento sustentável
Para o deputado Capitão Wagner (PR), as três opções, de certa forma, complementam-se e são muito importantes. O parlamentar considera difícil eleger o maior desafio, mas pondera que a proteção dos mananciais hídricos já é um enorme desafio, junto com o combate ao uso de agrotóxicos. “Esse último afeta também a saúde pública. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já alertou sobre o uso abusivo desses produtos no Ceará. Mas tudo isso pode ser solucionado se tivermos políticas de desenvolvimento sustentável eficientes e suas normas forem devidamente cumpridas e fiscalizadas", pondera.
O deputado Professor Teodoro (PSD) acredita que a proteção dos mananciais, a ampliação de alimentos sem agrotóxicos e a utilização de fontes alternativas de nossa matriz energética fazem parte do rol de ações que podem ser desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida. “E, por falar em ações governamentais, uma boa campanha de conscientização seria muito bem-vinda”, sugeriu.
O parlamentar afirma que a preocupação com o meio ambiente está na pauta do dia. “Todos temos uma solução, geralmente centrada nos outros, como nas atividades de governo. Acho que devemos começar a contribuir, a partir de nossas práticas pessoais e domésticas, como no tratamento de nosso lixo. Depois de fazermos a nossa parte, podemos sim, exigir dos poderes públicos ações mais efetivas para a preservação”, pondera. O parlamentar destaca que já há uma boa legislação ambiental, cujo fiel cumprimento traria boas consequências.
Para o professor Jeovah Meireles, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), a alternativa mais relevante é a que diz respeito à proteção dos mananciais hídricos, maximizando a importância da água. No entender dele, a questão hídrica é o ponto de partida para as relações econômica, social e de biodiversidade.
Jeovah Meireles defende ainda o uso amplo da água para o consumo humano, e não para a industrialização. O professor criticou o consumo “exagerado” de água em alguns setores e citou como exemplo a água destinada ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Para ele, é preciso considerar outras áreas, caso da agricultura familiar, que necessita desse recurso. O professor considera necessária a ampliação do sistema de saneamento básico. “Em Fortaleza, cerca de 50% da cidade possui saneamento”, observa.
LS/AT