O ministro falou da importância de divulgar a cultura popular cearense para o resto do Brasil. Para Juca, a cultura é setor tão estratégico como o turismo. “Os cearenses precisam botar na rua essa diversidade cultural, que é tão rica quanto (as outras manifestações brasileiras). Não fica devendo para estado nenhum”, elogiou.

Entre as propostas, Juca Ferreira falou que pretende reformular a Fundação Nacional de Artes (Funarte), órgão do Governo Federal responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Segundo o ministro, a reformulação deve contemplar todo o Brasil, e não apenas o eixo Centro-Sul.

A Lei Federal de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, também foi o foco do debate. Pela lei, o investimento em projetos culturais pode ser realizado com dedução de até 4% em impostos, no caso de empresas.

De acordo com o ministro, o MinC pretende rever a forma de incentivar esses projetos. A sugestão é que o dinheiro vindo das deduções vá para fundos setoriais. Uma das metas do ministério é desburocratizar o acesso.

O secretário de Cultura do Ceará, Guilherme Sampaio, ressaltou que fortalecer a política cultural cearense é uma das estratégias do Estado. Guilherme citou a entrega do Plano Estadual de Cultura no plenário da Assembleia Legislativa. Para o secretário, a Casa tem o dever de “apoiar a aprovação” do plano.

Participaram ainda do encontro o secretário adjunto Fabiano dos Santos; o secretário de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (MinC), Vinícius Wu, e a  secretária da Cidadania e da Diversidade do Ministério da Cultura do MinC, Ivana Bentes.
LF/CG