O deputado afirmou que a necessidade de um plano de contingenciamento para o consumo de água e de energia, já vem sendo avisada há alguns anos. “Esse problema atinge principalmente o Sudeste e o Nordeste, já que não houve uma preparação. Vamos ficar à mercê de uma quadra invernosa e isso é muito ruim”, lamentou.

Welington Landim salientou também que é necessário que a população saiba quais medidas de contingência o governo federal e os estaduais adotarão no caso de se atingir os níveis mínimos de água, tanto no Nordeste como o Sudeste. “Isso tem a ver com a vida humana. Essa é, por exemplo, a razão da existência das obras da transposição das águas que visam socorrer 12 milhões de nordestinos. Essa é a nossa realidade brasileira. Nunca valorizaram o sofrimento que o Nordeste passa durante a estiagem e agora, o Sudeste, infelizmente, está sentindo na pele a falta de água. Isso é muito triste, mas é a realidade”, afirmou o parlamentar.

Segundo o Ministério das Minas e Energia, o Brasil está longe de ter que tomar medidas drásticas, como, por exemplo, o racionamento de energia, embora a situação hídrica e energética do País seja preocupante. Os reservatórios das hidrelétricas que atendem o Sudeste e o Centro Oeste, os principais do Brasil, contam hoje com apenas 17% de capacidade, bem próximo do piso estimado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico para um mês, que é 16,9 %.
GM/CG