Começou a cantar e tocar guitarra, inspirado por “Boogie Chillun” (John Lee Hooker) nos anos 1950. Outras influências foram de Muddy Waters, Lightnin Hopkins e Mississippi Fred McDowell. A primeira gravação data de 1967, em guitarra acústica, apesar de preferir tocar na elétrica. Nesse período, foi convidado a participar de vários festivais, dentro e fora dos Estados Unidos.

Mudou de cidade em busca de uma vida melhor. Tocou no Clubs de Chicago e teve sua vida revirada ao perder o pai, o irmão e o tio assassinados em um mês. A história de Robert Lee é contada através das músicas “Hard Time Killing Floor” e “R.L.s Story, no álbum Wish I Was In Heaven Stting Down. Após a tragédia, volta ao Mississipi para trabalhar nas plantações de algodão e formar família com Alice Mae, com quem teve 17 filhos.

Na década de 1970, tocou na banda da “família”: a Sound Machine, ao lado de seus filhos Joseph e Daniel e seu neto Calvin Jackson. Porém, só no início dos anos 1990 que o artista conseguiu maior visibilidade, com o documentário baseado no livro “Deep Blues”, de Robert Plamer. Também gravou com Jon Spencer, líder da Jon Spencer Blues Explosion.
     
Produzido e apresentado pelo jornalista Robério Lessa, o Abluesando vai ao ar todas as sextas-feiras, a partir das 20h.
CE/AT