Requerente do debate, o deputado Paulo Facó (PTdoB) afirmou que a falta de visibilidade que a profissão sofre por parte da sociedade é preocupante. “A biomedicina é mais uma realidade brasileira que precisa ser concretizada. Existe sim uma necessidade maior de espaço no mercado de trabalho e visibilidade”, criticou o parlamentar.
O presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 2ª Região-Recife, Luís de França Neto, lembrou que a profissão foi consolidada no Brasil em 1979 e até hoje não são reconhecidos pela população. “Se abrissem vagas em concursos para a nossa categoria, veriam a qualidade dos nossos profissionais. Nos falta espaço e inclusão para atuar e mostrar a necessidade do nosso trabalho”, incentivou Luís França.
Representando a Secretaria da Saúde do Estado, o médico Lineu Jucá, afirmou que o Governo vem investindo na Saúde, citando a construção dos hospitais regionais e policlínicas. “O Governo vem trabalhando para que nossos profissionais de saúde sejam valorizados. O que falta é as pessoas reconhecerem a importância das pesquisas. Não existe nenhum procedimento médico sem uma pesquisa minuciosa desenvolvida antes”, concluiu.
Participaram da audiência a coordenadora do Curso de Biomedicina da UniChristus, Milena Abrão Sena; o coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Mauricio de Nassau, Cláudio José Monteiro; dentre outros.
LA/LF