O deputado Teodoro (PSD) afirmou, em sua intervenção, que a cultura sempre marchou com educação, nas divisões administrativas das funções do Estado, e por isso, poucas verbas eram dedicadas para o setor, que durante muitos anos se ressentiu da falta de maiores investimentos. “O Estado não dava uma resposta para a cultura, quando esta participava do ministério da Educação, Cultura e Desporto. Depois de um grande esforço da área cultural, foi desmembrado o ministério e criada a pasta da cultura”, frisou Teodoro.

O deputado Camilo Santana (PT) disse que é originário de uma região que aflora cultura, o Cariri, que tem artistas como os irmãos Aninceto, Patativa do Assaré entre outros. Revelou também que na sua própria família, tem uma irmã que é arquiteta e produz filmes independentes, e um irmão que é fotógrafo. Ele afirmou que o Estado pode desenvolver vários mecanismos para fortalecer a difusão da cultura.

A deputada Bethrose declarou que é gratificante estar participando das comemorações do Dia da Cultura, e sugeriu que a orquestra Eleazar de Carvalho, que se apresentou no plenário da Assembleia, fosse também levada para as escolas públicas.

O deputado Antonio Carlos (PT) disse reconhecer a dedicação de Paulo Mamede e as suas ligações com a cultura. “Incentivo à área cultural é a melhor resposta para se dá àqueles que querem combater a violência com a violência. Não há outro caminho. É por aí que a gente vai mudar a realidade”, pontuou.

O deputado Mauro Filho (Pros), ao falar sobre o financiamento da cultura, disse que o Estado dispõe do Fundo Estadual da Cultura. Esses recursos, segundo ele, são incentivos, a partir de renúncia fiscal. “Só que as empresas dizem que são elas que investem na cultura, quando na realidade, é o Estado que financia esses investimentos”, enfatizou.
JS/CG