O debate, requerido por Rachel Marques, faz parte da Semana de comemoração em alusão ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Em seu projeto, a petista, que presidiu a sessão, ressalta que “a acessibilidade traduz um dos paradigmas de nosso tempo, com a envergadura do compromisso de rompermos barreiras físicas, como arquitetônicas e urbanísticas, até a instituição de incentivos sociais, como política pública de inclusão desta parcela significativa da nossa população”.

Daniel Cordeiro, conselheiro estadual da Pessoa com Deficiência do Ceará (CEDEF), destacou a importância de diretrizes para que se faça valer o direito da pessoa com deficiência. Ele destacou o Dia Nacional de Luta, que se estende pela semana. Segundo ele, a perspectiva da inclusão social da pessoa com deficiência vem avançando em municípios do Interior do Ceará.

Sobre o projeto de indicação nº 160/08, Cordeiro afirmou que “essa luta é uma luta desde 2008, e as pessoas não agüentam mais o governo estar engavetando esse projeto das pessoas com deficiência”. O conselheiro apontou as cobranças de pessoas que moram na Região Metropolitana de Fortaleza (RFM) e que necessitam vir à Fortaleza e não são beneficiadas com o passe livre.

Thauzer Fonteles, da Coordenadoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiências de Fortaleza, salientou o funcionamento do Cartão Gratuidade, que, segundo ele, “funciona muito bem”. Fonteles disse que apóia “uma lei tão justa e tão nobre para a cidade de Fortaleza”.

Presidente do Sindicato de Transportes Coletivos Intermunicipal e Interestadual do Ceará (SINTERÔNIBUS), André Eskinazi informou que os ônibus já saem de fábrica com recursos de acessibilidade  às pessoas com deficiência. Participaram ainda da audiência representantes de entidades em defesa às pessoas com deficiência, que fizeram questionamentos durante o debate.
RW/JU