Fátima Abreu ressalta ainda que  a campanha da rádio FM Assembleia evidencia a importância que a mídia tem dado ao corpo exageradamente magro. “Existe um grande apelo dos meios de comunicação para que a pessoa seja magra”, comenta, acrescentando que essa exaltação à magreza, muitas vezes, pode comprometer a saúde.

Isto faz com que as pessoas, principalmente adolescentes, tornem-se escravas de um ideal, impondo para si mesmas uma disciplina severa, por vezes dolorosa. Aspectos como bulimia e anorexia serão pontos levantados pela campanha, além das excessivas jornadas de trabalho a que estão submetidos muitos profissionais.

Pesquisas do Ministério da Saúde mostram que uma rotina puxada de trabalho, muitas vezes, pode trazer complicações para os trabalhadores, como doenças gastrointestinais, e psicológicas, como o desânimo e pesadelos. “Vamos ouvir psicólogos e especialistas para ver como o trabalhador pode ser afetado por uma vida estressante”, afirma.

Segundo Fátima Abreu, como nas outras campanhas, serão ouvidos especialistas ligados ao tema e dirigentes de órgãos que atuam na área de saúde, além de deputados, secretários de Governo, psicólogos, psicoterapeutas, médicos, professores e profissionais de comunicação.  “Aos jornalistas, vamos perguntar como a mídia pode colaborar para a prevenção de doenças”, conta.

CAMPANHA ANTERIOR

A campanha anterior da rádio FM Assembleia teve como tema “Criança Tem Direito à Infância. Violência. Quem Cala Consente!”. Foram entrevistadas mais de 120 pessoas, que falaram sobre a importância de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. A campanha ficou no ar de junho a agosto e fez eco a duas campanhas anteriores da Assembleia Legislativa, a “Quem Cala Consente” e “Fortaleza dá cartão vermelho à violência sexual”, realizadas pela Comissão da Infância e Adolescência da Casa.

EU/AT/CS