Audiência pública para discutir demora nas obras das delegacias dos bairros Timbó e Novo Maracanaú
Foto: Marcos Moura
Desativadas desde fevereiro de 2012, a demora nas obras das delegacias dos bairros Timbó e Novo Maracanaú, localizadas no município de Maracanaú, foi discutida na tarde desta quarta-feira (15/05), em audiência pública na Comissão de Defesa Social da Assembleia Legislativa.
Propositor da discussão, o deputado Júlio César Filho (PTN) afirmou que o encontro teve o objetivo de esclarecer a população a respeito das dúvidas em relação a prazos e o porquê da demora na entrega das unidades. Ele afirmou que vai acompanhar as obras de perto. “Maracanaú apresenta dados preocupantes de violência, e a falta de uma delegacia agrava essa situação”, frisou o deputado.
Reforçando a necessidade de agilizar a entrega das unidades, o vereador de Maracanaú, Nilson Nogueira (DEM), destacou que após a transferência da delegacia do Timbó para o bairro Novo Maracanaú, a população ficou mais amedrontada com a insegurança, pois a unidade virou ponto de usuário de drogas. “A delegacia funcionava próxima a uma praça do bairro, após o fechamento para reforma, a rotina dos moradores do bairro também mudou, pois não há segurança para fazer as atividades físicas na praça e nem andar tranquilamente pelo local”, retrucou.
Para esclarecer a situação, o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Delegado Wilder Brito, ressaltou que os distritos policiais não foram desativados, e sim transferidos temporariamente para realização de obras de melhorias para atender a população. “O 21º e 14º distritos policiais foram transferidos e atendem a população no Conjunto Novo Maracanaú. O objetivo não era deixar a comunidade desassistida, e sim melhorar as condições das delegacias do município”, rebateu.
Para finalizar o debate, o delegado destacou ainda os investimentos do atual governo na segurança pública, falando das obras e construções de novas unidades prisionais e delegacias, além da ação de quase triplicar as equipes do Raio, que passará de 30 para 80 equipes nas ruas. “Quero que a população saiba que não sabemos apenas do que acontece na região de Maracanaú, e sim em todo o Estado, e vamos tomar as decisões cabíveis”, finalizou.
Também participaram da audiência o presidente da Subsecção da Região Metropolitana de Fortaleza da OAB, Raphael Pessoa Mota; o presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo de Maracanaú, Genésio Lima de Freitas e inspetores da Polícia Civil de Maracanaú.
MA/LF