Segundo o parlamentar, a saúde pública no Brasil ainda é de terceiro mundo e enfrenta uma grande crise. Fernando Hugo disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) não recebe o apoio e as verbas necessárias do Governo. Ele sugeriu que padres e demais religiosos visitem a população de seu município para saber das necessidades. “É preciso que a Igreja saia de seus claustros, sem a exibição que bestializa os fatos, para dizer que não dá mais para aguentar tanta falta de atenção com a saúde pública no Brasil. É preciso a CNBB agir, ter ações vivas de cobrança”, afirmou.
Em aparte, o deputado Perboyre Diógenes (PMDB) reforçou que a saúde pública no Brasil passa por dificuldades e ressaltou que, no caso de Fortaleza, falta gestão no setor. “A Capital poderia ter avançado muito nos últimos anos”, disse.
Para Moésio Loiola (PSD), só destacar este assunto como tema da Campanha da Fraternidade 2012 já é uma atitude louvável da CNBB. Ele comentou que, no Brasil, as condições financeiras ainda determinam se muitos cidadãos vão viver ou não, mesmo que a medicina já tenha descoberto cura para doenças simples.
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