Você está aqui: Início Últimas Notícias Fernando Hugo pede explicações sobre indicação de Hélio Parente
Hugo salientou que a Assembleia tem mantido uma boa imagem perante os órgãos de comunicação e população em geral. Por isso, as explicações sobre a escolha de Parente devem ser dadas. Ele revelou ainda que nunca teve nenhuma relação de amizade com o indicado, e que aprovou a escolha de seu nome pelo conhecimento jurídico que demonstrou no exercício da profissão.
Fernando Hugo adiantou ainda que tem sido pressionado via telefonemas e por contato pessoal a buscar as informações sobre o caso. “Se fosse um parlamentar novato, talvez estivesse aqui repetindo o que ouvi e fazendo denúncias por conta dos documentos que recebi, mas prefiro pedir esclarecimentos”.
Em resposta a Hugo, Roberto Cláudio disse que já havia se manifestado publicamente sobre o episódio, mas que iria oficializar seu posicionamento em plenário. Ele salientou que não pesa sobre Hélio Parente qualquer ato de improbidade administrativa. O que ocorreu, foi que quando o conselheiro indicado ocupou o cargo de procurador de Aquiraz, por cinco meses, foi identificada uma atecnia. Por isso ele foi multado. Era apenas a falta de um documento, que Hélio Parente ainda tem prazo de cinco anos para apresentar, conforme informou.
“Há na realidade uma atecnia e uma multa, não por conduta amoral. Já foram prestadas todas as informações. Há parecer da auditoria aprovando o teor e o mérito. O que faltou foi a apresentação de um documento. Não há nenhum ato de improbidade”, repetiu o socialista.
Roberto Cláudio ressaltou ainda que Hélio Parente ocupou vários cargos em órgãos públicos. “Em 30 anos de serviço público, não houve nenhuma denúncia de imoralidade contra ele”. Foi escolhido por 37 votos favoráveis e um em branco. O presidente da Assembleia observou que a informação da atecnia existente ficou pública porque o conselheiro escolhido buscou as prestações de contas. “Nessa busca que a informação ficou pública. Mas a responsabilidade da prestação de contas era do seu sucessor, que não a fez”.
O presidente frisou ainda que pela primeira vez na história o Legislativo Estadual abriu mão de indicar um de seus membros para um cargo de conselheiro de tribunal de contas e indicou um servidor.
JS/LF