Você está aqui: Início Últimas Notícias Avanços da Escola de Conselhos são discutidos na Assembleia Legislativa
O coordenador da Escola de Conselhos, Francisco Horácio da Silva Frota, reforçou o compromisso da instituição em fortalecer os Conselheiros de Direito e Tutelares, para apoiar todo o sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente, pontuando que a escola atua em cinco eixos específicos: promoção e universalização de direitos em um contexto de desigualdade; proteção e defesa no enfrentamento das violações dos direitos humanos de crianças e adolescentes; fortalecimento do sistema de garantia de direitos; participação de crianças e adolescentes em espaços de construção da cidadania; e gestão das políticas e atribuições dos conselheiros.
O coordenador salientou ainda, “que os avanços obtidos pela escola, atingindo 800 conselheiros em 141 municípios do Estado, são o fruto da participação e da articulação de diversos setores da sociedade civil, mas principalmente do engajamento dos conselheiros tutelares”.
Para a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-CE), Monica Sillan de Oliveira, a implantação da escola em 2010 veio em um momento histórico na garantia dos direitos da criança e do adolescente. “Essa iniciativa tomada foi de uma relevância significativa e que culmina em um período onde é necessário estudarmos as mudanças paradigmáticas relacionadas ao tema da infância e adolescência”, destacou.
Ainda segundo Monica, é importante transformar a Escola de Conselhos em um polo de discussão voltada a lutar pela aplicação de mais políticas públicas para a área.
Segundo a representante da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado, Rita de Cássia Sidney Marques, a implantação da Escola de Conselhos veio preencher uma lacuna que existia, no que se refere à contínua qualificação dos conselheiros tutelares atuantes no Estado. Porém, Rita de Cássia pontuou ser fundamental que as atividades desenvolvidas pela escola até aqui não sejam passageiras. “Temos que seguir lutando para que os trabalhos idealizados não tenham um começo, meio e fim. Mas que sejam permanentes”, cobrou.
Também estiveram presentes na audiência a representante do Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Uece (Iepro), Flávia Lopes; a secretária executiva do CEDCA, Conceição Nunes; o conselheiro tutelar de Quixeramobim, André Ricardo; entre outras autoridades.
RG/JU