O clima é de incertezas sobre as eleições para os novos presidentes da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal, a despeito de acordo já firmado para que aliados comandem as duas Casas a partir de 2013. Na AL, a eleição de Zezinho Albuquerque (PSB) é o mais especulado, já na Câmara, cinco candidatos são apontados: Elpídio Nogueira (PSB), Salmito Filho (PSB), Walter Cavalcante (PMDB), Vitor Valim (PMDB) e o atual presidente da Casa, Acrísio Sena (PT). Até o próximo dia 15 de dezembro, a Assembleia Legislativa (AL) terá de eleger o nome o novo do presidente da Casa, além de seis titulares que ocuparão as cadeiras de vices-presidentes, secretários e três suplentes. Para os parlamentares que atualmente compõem a Mesa Diretora como os parlamentares Dr. Sarto (PSB) e José Albuquerque (PSB) - para a eleição da Mesa que assumirá em janeiro de 2013, deverá ser realizada em consenso visando a uma Mesa eclética.Nos bastidores da Casa, quatro nomes de um mesmo partido, o do PSB são cogitados, para assumir a nova presidência, como o do 1º Secretário da Mesa Diretora, José Albuquerque, 1º vice-presidente, Dr. Sarto, deputado estadual Wellington Landim e o do líder interino do Governo, deputado Sérgio Aguiar. Segundo Wellington Landim, a lembrança do seu nome deve-se pelo fato de já ter sido presidente da Casa, com isso, obteve experiências, “realizando um bom trabalho” além de ter “boas amizades”, para o parlamentar, são pré-requisitos para todo cargo público que se almeja alcançar. SEM HIPOCRISIALandim, foi enfático em afirmar que a escolha do novo presidente, passa por Cid Gomes. “É muito difícil que não tenha uma influência do Executivo. Não adianta ficar com hipocrisia, a sucessão é do PSB, mas passa diretamente pelo Governador”, declarou ainda afirmando, “sem meias palavras, o Governador é o eleitor mais importante da Assembleia Legislativa”. O deputado José Sarto, informou que apesar das especulações, o partido ainda não discutiu o futuro da presidência, por razão do partido ainda estar congratulando a vitória de Roberto Cláudio, mas salientou que não “não haverá disputa”, contudo, afirmou que, no tempo oportuno, o PSB vai discutir com todos os partidos que compõem a bancada da Assembleia, a tese de uma “Mesa eclética”, no qual obedece ao critério da proporcionalidade e ressaltou que pelo fato do PSB obter maior bancada deverá ocupar cargos mais “cobiçados e estratégicos” como, a Presidência, 1º ice e 1ª Secretaria, além da coordenação das comissões permanentes no qual, classificou como “vitais para o funcionamento do parlamento” como a Comissão de Constituição e Justiça, Tributação Orçamento e Finanças, além da Fiscalização e Controle. Sobre a influência do Governador Cid Gomes na escolha da futura gestão, afirmou que “o governador que é presidente do PSB estadual, tem interesse em discutir com a sua bancada e as que dão sustentação ao Governo na Casa, sobre o futuro da presidência”. CAUTELAApesar do nome do deputado José Albuquerque ser o mais especulado pela imprensa, pelo discurso afinado ao do Cid Gomes, contudo, indagado se seu nome estava à disposição parlamentar pediu, “cautela” além de não confirmar a disposição o seu nome para disputar a cadeira. Além de confirmar que existe uma movimentação nos bastidores do PSB sobre os parlamentares interessados em concorrer à presidência da Casa, Sérgio Aguiar declarou que já disponibilizou o seu nome para concorrer algum cargo para a Mesa diretora. “Quero fazer parte da Mesa diretora porque era meu pensamento no início da legislatura... espero fazer parte em alguma das posições para representar o PSB”, disse. CÂMARAAs articulações com vistas à eleição para a presidência da Câmara Municipal, para a gestão 2013/2014, também, foram iniciadas nos bastidores políticos. O prefeito eleito, Roberto Cláudio, pretende não interferir diretamente na disputa. Mas, segundo informou, irá conversar com todos os vereadores eleitos. Além das especulações, Vitor Valim (PMDB) colocou-se à disposição para disputar à presidência. Segundo mais votado, o peemedebista informou que, contudo, buscará consenso. “Sei que não vai haver disputa, que vai haver um nome de consenso. Agora, o momento de amadurecimento da Câmara para eleger um presidente, por unanimidade, e não haver disputa como em outras legislaturas”, disse o parlamentar, ressaltando o processo da Assembleia, onde o presidente é eleito por consenso. O PT, por sua vez, estuda a possibilidade de lançar um nome para disputar a presidência do Legislativo, segundo informou Acrísio Sena. Tanto é que, mesmo com estas conversas informais, o petista tem consciência de que o melhor caminho é o diálogo, principalmente porque, atualmente, ainda está em curso a construção de uma nova base. Contudo, afirmou que, independente disso, sua predisposição no momento é dar continuidade aos projetos em andamento, como: reforma do plenário e aprovação do PCCS [Plano de Cargos, Carreiras e Salários] dos servidores da Casa, além de fechar o convênio da rádio em Brasília, assim como foi realizado para TV Digital. (Laura Raquel e Rochana Lyvian, da Redação)