Após anos estudando música e piano, Leila Pinheiro abandonou o curso de Medicina e estreou seu primeiro espetáculo, "Sinal de Partida", como cantora profissional em 1980. Em 1981, lançou seu primeiro álbum, "Leila Pinheiro", de forma independente. O disco lhe rendeu um convite para excursionar no exterior com o Zimbo Trio, mas o sucesso veio com a conquista do terceiro lugar na categoria Cantora Revelação da edição de 1985 do Festival dos Festivais, da TV Globo.
Colecionou muitos prêmios na década de 1980 e, a partir daí, prosseguiu com mais dois discos: "Alma" e "Bênção Bossa Nova". Este último foi lançado em comemoração aos 30 anos de bossa nova no Brasil. Produzido por Roberto Menescal para o mercado japonês, vendeu 200 mil cópias - marca jamais atingida por um disco desse gênero de música até então. A partir daí, Leila Pinheiro passou a ser conhecida como cantora de bossa nova, rótulo este que seria reforçado com o lançamento do disco "Isso é Bossa Nova" (1994), que marcou a estreia na gravadora EMI e foi o último a ter versão em vinil.
Em 2020, ano que marcou seus 40 anos de carreira, firmou parceria com o grupo instrumental Seis com Casca, quando gravou o disco "Cenas de Amor", no qual, pela primeira vez em sua carreira, Leila cantou obras de compositores eruditos – Mahler, Fauré, Dvórak, Ravel, Kurt Weill – traduzidas e adaptadas especialmente para este álbum pelo escritor e letrista paulistano Carlos Rennó.
A edição desta sexta reúne sucessos como "Catavento e Girassol", "Samba do Avião", "Serra do Luar", "Pra Iluminar", "Caminhos Cruzados", "Chega de Saudade", "Tempo Perdido", "Chega de Saudade", "Iluminados", "Estrela do Norte", "Feliz", "Monte Castelo", "Verde" e "Besame".
Produzido e apresentado por Sonja Andrade, Biografia vai ao ar todas as sextas-feiras, na rádio FM Assembleia, a partir das 20h.
PE/AT