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Alece debate ações para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama - QR Code Friendly
Quarta, 26 Outubro 2022 18:51

Alece debate ações para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama

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Alece debate ações para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama Foto: Paulo Rocha
Os desafios das mulheres para o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de mama no Ceará foram temas debatidos durante a audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (26/10), no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

Na audiência proposta pela deputada Augusta Brito (PT) dentro da campanha Outubro Rosa, foram apresentadas ações e políticas públicas do Governo Estadual e da Prefeitura de Fortaleza para o tratamento e diagnóstico precoce do câncer de mama.

De acordo com a parlamentar, o debate, além de informar sobre ações desenvolvidas pelo Estado e Prefeitura de Fortaleza no combate ao câncer de mama, é também o momento para escutar as mulheres que passaram pelo tratamento do câncer de mama e conseguiram superar a doença.

“Essas mulheres sentiram a dificuldade que é enfrentar o câncer de mama, desde o diagnóstico, a deficiência para realização de mamografias, dos exames e a questão do autocuidado. Então, essas mulheres não querem que outras mulheres passem pelo sofrimento que elas passaram”, informou.

Para a deputada Fernanda Pessoa (União), esse debate é muito importante, porque, se já existiam muitas demandas antes da pandemia, com o avanço do coronavírus essas demandas aumentaram bastante, não só com relação ao câncer de mama, mas a vários outros tipos de câncer.

“As demandas e a burocracia aumentaram bastante e hoje a demora é muito grande para fazer exames, para fazer biópsias, e isso faz com que os casos se agravem a cada dia. Como hoje tudo é regulado, é preciso ver o que pode ser acelerado no tratamento, porque muitos pacientes têm urgência no tratamento e é preciso identificar esses casos, além de humanizar o tratamento”, ressaltou.

A primeira-dama da Assembleia Legislativa, Cristiane Leitão, disse que é muito importante conversar sobre a saúde feminina e que o debate é também para auxiliar na elaboração de projetos de leis futuros para a questão da prevenção e promoção de saúde das mulheres. “Vamos mostrar os direitos dessas mulheres que passam por esse processo de adoecimento, destacando o que podem receber do Estado para conseguirem avançar no tratamento e, dessa forma, serem cuidadas e protegidas”, pontuou.

Valéria Mendonça, coordenadora no Ceará do Movimento Outubro Rosa, destacou a parceria da Assembleia Legislativa desde 2009, quando foi realizada a primeira edição do movimento em Fortaleza, que depois avançou para a Região Metropolitana e, em 2011, chegou ao interior do Estado, com o apoio do Conselho Municipal das Secretarias de Saúde (Cosems). Na ocasião, foi criada a tecnologia social chamada Mapa Rosa, o mapa do compromisso, que levou o movimento para 100% do estado do Ceará. “Hoje o Ceará não só faz o Movimento Outubro Rosa como também leva a mensagem para o Brasil. Nós inspiramos inclusive o Outubro Rosa Brasil, a partir das ideias criadas aqui como o Mapa Rosa, o Selo Rosa, a Carta Rosa”, destacou.

O médico oncologista Luís Porto, presidente do Comitê Estadual de Controle do Câncer, destacou as ações e realizações do Estado. Ele explicou que, apesar de o Ceará ter uma estrutura de atendimento com 19 policlínicas com mamógrafos de última geração, desses mamógrafos instalados os que produzem mais chegam a no máximo 300 mamografias no mês, tudo subutilizado. Então por que acontece isso ? Segundo Luís Porto, simplesmente pelo desconhecimento das mulheres sobre a importância da mamografia.

“A cobertura de mamografia para a população feminina tinha que ser de 70% de todas as mulheres com mais de 50 anos de idade, mas no Ceará nós não passamos de 30% devido a essa falta de conhecimento sobre a importância da mamografia”, explicou.

Também participaram do debate Erlemus Pontes, coordenador de Redes de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza; Eliene Bezerra, da OAB-CE Mulher; Denise Aguiar, coordenadora Estadual de Políticas para as Mulheres; Christina Brasil, coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres de Fortaleza; Daciane Barreto, coordenadora da Casa da Mulher Brasileira; Cristina Benevides, diretora do Instituto de Prevenção do Câncer do Estado do Ceará; Daniele Castelo, presidente da Associação Nossa Casa de Apoio a Pessoas com Câncer, e Aila Maria Marques, secretária do Conselho Municipal da Saúde de Fortaleza.

WR/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 438 vezes Última modificação em Quinta, 27 Outubro 2022 15:04

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