O álbum foi produzido pelo então diretor artístico da gravadora RCA, maestro Rildo Hora, que convidou para participar da obra Gilberto Gil, Caetano Veloso, Antônio Carlos e Jocafi, Dori Caymmi, Capinan, entre outros artistas da música popular brasileira (MPB).
O disco também contou com a participação especial de Gonzaguinha, filho de Gonzaga, na faixa “Asa Branca”, na época grande sucesso da dupla Gonzaga e Humberto Teixeira, lançada em 1947. A obra gerou ainda o show "Luiz Gonzaga volta pra curtir", em março de 1972, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro. O show contou com a produção do jornalista e compositor José Carlos Capinam.
Luiz Gonzaga foi o principal difusor do ritmo musical baião na década de 1940, influenciando na popularização da sanfona, que se tornou o instrumento musical preferido entre os jovens dos centros urbanos que queriam aprender como se tocava o baião, o xote e outros ritmos do Nordeste.
Entretanto, Gonzagão abalou-se emocionalmente com a queda na popularidade de suas canções por causa da bossa nova, que iniciava no cenário musical naquele momento com a influência do cantor e compositor João Gilberto, mais precisamente no eixo Rio-São Paulo. Contudo, no início da década de 1970, Gonzagão voltou a recuperar sua popularidade musical com a gravação do LP “O Canto Jovem”, que contou com a participação dos artistas nordestinos Alceu Valença, Elba Ramalho, Moraes Moreira e Fagner.
Com produção e apresentação de Emília Barbosa, o programa Gonzagando vai ao ar às quintas-feiras às 20h, pela FM Assembleia.
LV/LF