Você está aqui: Início Últimas Notícias Qual é o Tom do Ceará apresenta trabalho da artista Jord Guedes
A cearense tem um trabalho musical híbrido, que transita entre o regional e o universal, o tradicional e contemporâneo.
Jord já fez diversos shows em vários centros culturais de Fortaleza, tendo se apresentado também em outros estados do Brasil e no exterior, como a turnê em Portugal, em 2016, divulgando seu disco "Traços", lançado em 2015.
Dentre os trabalhos musicais de Jord Guedes, destacam-se o "Tributo a Belchior", tendo sido uma das artistas pioneiras a homenagear o compositor cearense, e, mais recentemente, o show "Avistando Horizontes", com temática Feminista.
Já se apresentou nas mostras SESC Cariri da Cultura; nos centros culturais do Banco do Nordeste de Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sousa-PB; no anfiteatro do Dragão do Mar, por ocasião do lançamento de seu disco e da Feira da Música; na Mostra Petrúcio Maia; nos festivais de teatro de Guaramiranga e de Fortaleza e no Festival Ecléticos. A artista já participou de várias edições de festivais de música competitivos, como o Festival de Inverno da Meruoca; Festival Cariri da Canção; Festival de Garanhuns, em Pernambuco; Festival da Assembleia Legislativa do Ceará e Festival de Marchinhas do Shopping Benfica, tendo sido finalista em alguns e premiada em outros.
Ela também dividiu o palco com artistas de renome nacional, como o grupo Chicas e a dupla ícone da MPB Sá e Guarabira. Participou ainda de diversos carnavais em Fortaleza, como integrante do Maracatu Solar, no qual canta, e fazendo shows solos nos polos carnavalescos.
Jord Guedes fundou o coletivo de mulheres de música Nós VOZ Elas, com o qual se apresentou e produziu ações culturais em Fortaleza. Atualmente é acompanhada pela banda As Ritas, formada por mulheres instrumentistas, e produziu o especial Elas por Elas para a TV, que é um show com temática feminista e protagonizado por mulheres.
Na atuação como assistente social do Juizado da Mulher de Fortaleza, desenvolve trabalhos com oficinas, nas quais utiliza a música como ferramenta de reflexão sobre o ciclo da violência e as possibilidades de quebra desse ciclo. Idealizou também a oficina “Desconstruindo o Feminino na Música Brasileira”, em que debate o machismo estrutural e o patriarcado, bem como o empoderamento feminino através do cancioneiro brasileiro.
Atua com palestras e rodas de conversas em diversas instituições, num trabalho de prevenção da violência contra a mulher e divulgação da Lei Maria da Penha.
A cantora e compositora é formada pelo Curso de Extensão e Música da Universidade Federal do Ceará (UFC); mestre em História pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e viveu suas primeiras experiências musicais no canto coral, em 1989, na cidade de Crato-CE, onde nasceu.
Radicada em Fortaleza desde 1991, integrou o Coral do DCE, tendo gravado o disco “Pro Dia Nascer Feliz”. Integrou o grupo vocal Seios da Face, com o qual se apresentou em Fortaleza e em Natal-RN. Em 2003, foi vocalista da Banda Maracatu Vigna Vulgaris.
Qual é o Tom do Ceará vai ao ar aos sábados, pela FM Assembleia, a partir das 12h, com apresentação e produção da jornalista Ian Gomes.
Da Redação/com Assessoria