Para o parlamentar, a decisão por anistiar ou não os policiais pode ser feita pelo governador Camilo Santana a qualquer momento. “O veto será aprovado, a maioria aqui é  base do Governo e votará a favor. Mas podíamos, em vez disso, estar debatendo as demandas e buscando soluções. Que horas vamos fazer isso?”, questionou.

O deputado questionou também a vontade de manter o diálogo por parte do Governo. As negociações, Conforme observou,  as negociações estão sendo dificultadas, quando o Executivo não aceita a presença de representantes da categoria na mesa de negociações, por serem de outros estados, ou o local estabelecido para as reuniões, por exemplo.

Soldado Noelio criticou a forma como os parlamentares se referem aos policiais, chamando-os de “encapuzados”, quando os capuzes foram retirados há mais de uma semana.

Em aparte, o deputado Evandro Leitão (PDT) considerou que a própria categoria criou instabilidade nas negociações. Segundo ele, na primeira  reunião foi apresentada uma pauta; na segunda, uma pauta “completamente diferente da primeira”; e na terceira, os policiais informaram que seus interlocutores seriam mudados. “A situação está de um jeito que nem sabemos com quem manter o diálogo”, disse.
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