Ele ressaltou que há grande aumento da informalidade, das terceirizações e do subemprego e que muitos perderam seus direitos acreditando que isso garantiria um maior número de postos de trabalho.

O parlamentar também destacou a greve dos petroleiros, em curso há quase três semanas, por causa do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, que causará demissão de mil trabalhadores.

Carlos Felipe também criticou o tratamento dado a trabalhadores do Estado, principalmente por conta da adequação do Regime de Previdência dos servidores públicos do Ceará, e considera que houve “confisco da Previdência dos servidores estaduais”.

O deputado destacou ainda a prática de “rachadinha” e  situações  de desrespeito ao trabalhador em cidades do interior. Ele citou o município de Crateús, onde, segundo o parlamentar, foi realizado um concurso público, mas a prefeitura não teria convocado os aprovados porque havia concursados que apoiavam adversários políticos.

Carlos Felipe lembrou ainda o impasse relacionado ao aumento dos policiais do estado do Ceará. "Não é criminalizando as associações nem criminalizando ninguém que essa situação irá se resolver. É hora de chamar as pessoas à serenidade. Os ânimos estão exaltados, mas é a hora do equilíbrio”, cobrou.

JM/LF